Procedimentos criativos em "Once Upon a Time": os recursos audiovisuais de apropriação na construção da magia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i34p171-182Palavras-chave:
Processos criativos, mídia televisiva, seriado, contos de fadas, crítica de processo.Resumo
Este artigo pretende mostrar os processos criativos das produções narrativas presentes no seriado televisivo Once Upon a Time criado por Edward Kitsis e Adam Horowitz. Os roteiristas ampliam a biografia dos personagens e reconstituam o mito de “felizes para sempre”. Ao utilizar a metodologia da crítica de processo apresentada por Salles (2008, 2011), foi possível investigar as características do ato criador que levaram à apropriação das raízes dos contos de fadas, com o objetivo de averiguar os procedimentos audiovisuais usados na adaptação para a mídia televisiva. O foco da pesquisa estava na análise das versões de Charles Perrault, Jacob e Wilhelm Grimm, assim como nos arquivos disponíveis relativos à produção do seriado. A fundamentação teórica se sustenta em três eixos: as reflexões sobre o processo de criação como rede em construção de base semiótica (Salles); os pensadores que discutem o imaginário dos mitos, contos de fadas, lendas e fábulas (Propp, Zipes, Todorov); e por último as discussões de pós-produção (Bourriaud).Downloads
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Publicado
2018-08-08
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2018 Manuscrítica. Revista de Crítica Genética
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Como Citar
Salles, C. A., & Bousso, K. (2018). Procedimentos criativos em "Once Upon a Time": os recursos audiovisuais de apropriação na construção da magia. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 34, 171-182. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i34p171-182