Alphaville: onde mora o processo criativo?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i52p28-40

Palavras-chave:

Alphaville, Nouvelle Vague, Jean-Luc Godard, Criação cinematográfica, Cinema francês

Resumo

A Nouvelle Vague é um dos movimentos cinematográficos mais influentes do século XX. Afastando-se do surrealismo, os filmes da Nouvelle Vague francesa procuraram abraçar temas socialmente relevantes. Jean-Luc Godard surgiu como uma figura importante desse movimento devido à sua abordagem experimental ao cinema, evidente em obras como À Bout de Souffle (1960) e Le Mépris (1963), tendo atingido o ápice com Alphaville (1965), seu trabalho mais famoso. Este artigo investiga o processo criativo experimental e errante de Godard na concepção de Alphaville, explorando a operação poética da criação godardiana e estabelecendo um diálogo entre várias fontes de inspiração.

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Biografia do Autor

  • Ricardo Oliveira Rocha, Universidade Federal da Bahia

    Licenciado em Letras Vernáculas e Mestre em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente, é estudante de Mestrado em Filosofia pelo PPGF/UFBA e estudante de Licenciatura em Letras Língua Estrangeira (Inglês). É integrante voluntário do grupo de pesquisa Tradução, Processo de Criação e Mídias Sonoras (PRO.SOM): Estudos de Tradução Interlingual e Interartes, em que atua realizando atividades de tradução interlingual da língua inglesa para a língua portuguesa, revisão da tradução de contos de língua estrangeira e gravação e edição de peças radiofônicas. Livros publicados com os pesquisadores do PRO.SOM: Nina vai à escola (2019), Sabor e som: causos contados de receitas nordestinas (2019), Sabor e Som: causos de cozinha (2021) e H. G. Wells: Ficções Clássicas (2021); todos publicados pela EDUFBA em formato PDF e WAV. Atua principalmente nos Estudos da Tradução, Filosofia da Linguagem e Lógica.

  • Marcelo Rubio, Centro Universitário FIAM-FAAM

    Graduado em Produção Audiovisual

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Publicado

2024-06-29

Como Citar

Rocha, R. O., & Rubio, M. (2024). Alphaville: onde mora o processo criativo?. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 52, 28-40. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i52p28-40