O amor que temos é terrível: os contatos entre as realezas grega e cuxita manifestos na união de Perseu e Andrômeda
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v11i1p179-204Palavras-chave:
Grécia, Cuxe, Andrômeda, PerseuResumo
Discorremos acerca dos contatos estabelecidos entre as realezas grega e cuxita –, a partir do mito de Perseu e Andrômeda – retomado na Atenas Clássica, por Eurípides e Sófocles, em suas versões de Andrômeda, e pelos ceramistas que representaram o encontro entre o herói grego e a princesa cuxita. Privilegiamos os aportes teóricos do Gênero e da Arqueologia de Gênero para analisar os papéis atribuídos às mulheres em ambas as sociedades. Para o exame da documentação, textual e imagética, favorecemos o uso da Semiótica e Análise do Conteúdo.
Downloads
Referências
Hesiod.Theogony.(1914).(HughG.Evelyn-White,trad.).Cambridge,MA.,HarvardUniversity Press; London, William Heinemann Ltd.
Hesíodo.(2003).Teogonia:aorigemdosdeuses.(AlvesTorrano,JoséAntônio,trad.).(5 ed.). São Paulo: Iluminuras.
Homer.TheOdyssey.(1919).(Murray,A.T.,trad.)Cambridge,MA.,HarvardUniversity Press; London, William Heinemann, Ltd.
Homer. (1920). Homeri Opera in five volumes. Oxford, Oxford University Press.
Homero.(2003).IlíadadeHomero.(deCampos,Haroldo,trad.).(VolumeIeII).SãoPaulo:Arx,Homero.(2014).Odisseia.(Werner,Christian,trad.).(1ed).SãoPaulo: Cosac Naify.
Eurípides.(2016)Andrômeda.(LacerdaCrepaldi,Clara,trad.).In:EstudosLinguísticose Literários, nº 55, Núm. Especial, Salvador.
Sófocles.(2009).Andrômeda.(AlvesRibeiro,Wilson,trad.).In:Classica(Brasil),22.2,261-269, 2009
Adam,S.&Vercoutter ,J. (2010).AimportânciadaNúbia:umeloentreaÁfricacentraleoMediterrâneo.In:Mokthar,G(ed.).HistóriageraldaÁfrica,II:Áfricaantiga. (pp.235-273) UNESCO(2010).AimportânciadaNúbia:umeloentreaÁfricacentraleoMediterrâneo.In:Mokthar,G(ed.).HistóriageraldaÁfrica,II:Áfricaantiga. (pp.235-273) UNESCO(2010).AimportânciadaNúbia:umeloentreaÁfricacentraleoMediterrâneo.In:Mokthar,G(ed.).HistóriageraldaÁfrica,II:Áfricaantiga. (pp.235-273) UNESCO.Beltrão, C.R. et al.(2011). A Busca do Antigo. Trarepa, Nau.Candido,M.R.etal.(2011).NovasperspectivassobreaaplicaçãometodológicaemHistóriaAntiga.In:Rosa,C.B.daetal.(Coord.).ABuscadoAntigo.Trarepa,Nau.200
Marina Outeiro. “O amor que temos é terrível”.Candido,M.R.(2012).MulheresnaAntiguidade:NovasPerspectivaseAbordagens.UERJ/NEA; Grafica e Editora-DG.Candido,M.R.etal.(2016).OsespaçossagradosdadeusaHécateCtonianaAtenasClássica.Palestra.IColóquioInternacionaldeEstudosGreco-Latinos–Espaçosdo sagrado na Cidade Antiga. Espírito Santo.Diop,C.A.(2014).AunidadeculturaldaÁfricaNegra:EsferasdopatriarcadoedomatriarcadonaAntiguidadeClássica.EdiçõesMulembadaFaculdadedeCiências Sociais da Universidade Agostinho Neto.Dukelsky,C.&Martino,A.M(2002).Imágenesemlapinturadevasosgriegos.In:Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, (12), 71-79.Eliade, M. (1963). Myth and Reality. Harper & Row, Publishers.Finkelberg,M.(2005).GreeksandPre-Greeks:AegeanPrehistoryandGreekHeroicTradition. Cambridge University Press.Finley, M. I. (1982). O mundo de Ulisses. Presença.Ginzburg,C.(2007).Mitos,emblemas,sinais:morfologiaehistória.(2.Ed).Companhia das Letras.Hakem,A.M.;Hrbek,I.;Vercoutter,J.(2010).AcivilizaçãodeNapataeMéroe.In:Mokthar,G(ed.).HistóriageraldaÁfrica,II:Áfricaantiga(pp.297-332).UNESCO.Hitchner,R.B.(2009).TheMediterraneanandtheHistoryofAntiquity.InErskine,A.A Companion to the Ancient World (pp. 429-435). Blackwell Publishers Ltda.Hugot,H.J.(2010).Pré-HistóriadoSaara.In:Ki-Zerbo,J.HistóriageraldaÁfrica,I:Metodologia e pré-história da África (pp. 657-684). UNESCO.Janko,R.(1998).TheHomericPoemsasOralDictatedTexts.TheClassicalQuarterly,48 (1), pp. 1-13.Joly, M. (2007). Introdução à Análise da Imagem. Lisboa: Edições 70.201
Mare Nostrum, ano 2020, v. 11, n. 1.Ki-zerbo,J.(2010).HistóriageraldaÁfrica,I:Metodologiaepré-históriadaÁfrica,Brasília: UNESCO.Larkin, E.N. (2008). (org.). A matriz africana do mundo. São Paulo: Selo Negro.Leclant.J.(2010).OImpériodeKush:NapataeMéroe.In:MOKTHAR,Gamal.História geral da África, II: África antiga. Brasília: UNESCO.Lohwasser,A.(2001).QueenshipinKush:Status,RoleandIdeologyofRoyalWomen.Journal of the American Research Center in Egypt, (38), 61-76.Lyons,D.(1996).GenderandImmortality:HeroinesinAncientGreekMythandCult.Princeton University Press.Malhadas,D.&Dezotti,M.C.C.&Neves,M.H.M.(2006-2010).DicionárioGrego-Português (DGP). Ateliê Editorial.Malkin,I.(2011).ASmallGreekWorld:NetworksintheAncientMediterranean.Oxford University Press.Martí,R.F.(2003).LaArqueologiaDelGênero:espaciodemujeres,mujeresconespacio. Espagrafic.Melo, G. C. (1975). Iniciação à filologia e à lingüística portuguêsa. Acadêmica.Mokthar, G. (2010). História geral da África, II: África antiga. UNESCO.Mossé, C. (1990). La mujer en la Grecia clásica. Editorial Nerea.Petersen, E. Andromeda. (1904). The Journal of Hellenic Studies, (24), 99-112.Pomeroy,S.B.etal.(2004).AbriefhistoryofAncientGreece:politics,society,andculture. Oxford University Press.Pomeroy,S.B.(1999).Diosas,rameras,esposasyesclavas:mujeresenlaAntigüedadClásica. Ediciones Akal.Scott,JoanWallach.(1995).Gênero:umacategoriaútildeanálisehistórica.Educação& Realidade. 20 (2), 71-99.202
Marina Outeiro. “O amor que temos é terrível”.Sheriff,A.M.H.(2010).AcostadaÁfricaorientaleseupapelnocomérciomarítimo.In:Mokhtar,G.(ed.)HistóriageraldaÁfrica,II:Áfricaantiga.(pp.607-626)UNESCO.Silva,A.C.(2006).Aenxadaealança:AÁfricaantesdosportugueses.NovaFronteira.Snowden,F.M.(1970).BlacksinAntiquity:EthiopiansintheGreco-RomanExperience. Harvard University Press.Soihet,R.(1997).HistóriadasMulheres,In:Cardoso,C.F.;Vaifas,R.DomíniosdaHistória: ensaios de teoria e metodologia (pp. 399 - 429) Campus.Vainfas,R.,(1997).HistóriadasMentalidadeseHistóriaCultural,In:Cardoso,C.F.;Vaifas,R.DomíniosdaHistória:ensaiosdeteoriaemetodologia(pp.189-241).Campus.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Marina Pereira Outeiro
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os conteúdos expressos nos textos publicados pela Mare Nostrum são de exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.
A reprodução dos textos editados pela Mare Nostrum é permitida sob licença Creative Commons, Atribuição-NãoComercial (CC BY-NC).
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).