Urgência e emergência no capitalismo comunicacional ou repensando a importância do reconhecimento
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i3p221-235Palavras-chave:
Neoliberalismo, capitalismo comunicacional, circuito dos afetos, reconhecimento, acontecimentoResumo
No mundo da hiperatividade neoliberal do capitalismo comunicacional, a midiatização em rede traz o imperativo semiotizador de produtividade que pede impacto social e atenção a capitalizar. Em relação à modernidade há déficits e excessos. Habermas tentou tratar essa crise a partir do dualismo sistema/mundo da vida e da pragmática universal. Honneth fez a crítica de Habermas a partir da teoria do reconhecimento. Os movimentos de reconhecimento sucederam as lutas capital/trabalho, centrando-se na luta política a partir da construção de identidades. Fraser propõe tensão entre reconhecimento e distribuição. Safatle mostra o déficit de negatividade na crítica de Honneth. A questão hoje é repensar o reconhecimento em cruzamento com o acontecimento, de modo a não naturalizar a cooperação, mas pensando a negatividade para criação de novos mundos, como em Safatle e Badiou.
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