Eles cresceram tão rápido: o Cartoon Network em diálogo com o desenho brasileiro Irmão do Jorel
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i1p211-229Mots-clés :
TV por assinatura, desenho animado, Cartoon Network, Irmão do JorelRésumé
A proposta deste artigo é entender de que maneira os canais transnacionais dialogam com conteúdos nacionais, tendo em vista, para isso, a consolidação do Cartoon Network Brasil e uma análise do desenho brasileiro Irmão do Jorel, produzido por uma produtora brasileira em parceria com o canal que o veicula. Os resultados mostram que o desenho incorpora variadas características locais, vinculadas ao lugar onde é produzido, ao mesmo tempo em que explora em sua narrativa elementos globais, reconhecidos internacionalmente. Todavia, a definição de global enfatizada pelo desenho perpassa especificamente o contexto midiático estadunidense, o que demarca um olhar autocentrado e autorreferente em torno do Cartoon Network.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Associação Brasil Audiovisual Independente. (2015, 9 de março). Irmão Jorel é o desenho mais visto do Cartoon em 2014. Recuperado de https://goo.gl/t99AZw.
Associação Brasileira de TV por Assinatura (2019). Dados do setor. Recuperado de https://bit.ly/2UNil7U.
Chalaby, J. (2002). Transnational television in Europe: The role of Pan-Europeans Channels. European Journal of Communication, 17(2), 183-203. doi: 10.1177/0267323102017002692
Chalaby, J. (2009). Transnational television in Europe: Reconfiguring global communication networks. Londres, UK: IB Tauris.
Chris, C. (2002). All documentary, all the time? Discovery Communications Inc. and trends in cable television. Television & New Media, 3(7), 7-28.
Confira o ranking dos 20 canais mais vistos na tv paga em 2016. (2017, 5 de janeiro). O universo da TV. Recuperado em https://goo.gl/8FS81a.
Coutinho, I. & Mata, J. (2010). Uma programação para chamar de sua: Televisão, narrativa e participação popular. Contemporânea, 8(2), 1-19. doi: 10.9771/1809-9386contemporanea.v8i2.4788
Expedia. (2019). Parque Aquático Cartoon Network Amazone na Tailândia. Recuperado de https://bit.ly/2y1VLyp.
Gatti Junior, W. & Marietto, M. L. (2017). Como pode um peixe vivo viver fora do Brasil? O caso Peixonauta. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 16(4), 110-116. doi: 10.5585/riae.v16i4.2512
Holzbach, A. (2016). A invenção do videoclipe: A história por trás da consolidação de um gênero audiovisual. Curitiba, PR: Appris.
Jambeiro, O. (2001). A TV no Brasil do século XXI. Salvador, BA: Edufba.
Jaramillo, D. (2002). The Family Racket: AOL Time Warner, HBO, The Sopranos, and the Construction of a Quality Brand. Journal of Communication Inquiry, 26(1), 59-75. doi: 10.1177/0196859902026001005
Latin American Multichannel Advertising Council. (2018). As métricas da TV por assinatura. Recuperado de https://goo.gl/Ahd63h.
Lopes, M. I. V. (2003). Telenovela brasileira: Uma narrativa sobre a nação. Comunicação & Educação, 1(26), 17-34. doi: 10.11606/issn.2316-9125.v0i26p17-34
Lopes, M. I. V. (2009). Telenovela como recurso comunicativo. Matrizes, 3(1), 21-47. doi: 10.11606/issn.1982-8160.v3i1p21-47
Lopes, M. I. V. (2010a). Ficção televisiva e identidade cultural da nação. Revista Alceu, 10(20), 5-15. Recuperado de http://bit.ly/2GTQnQ3
Lopes, M. I. V. (2010b). A telenovela como narrativa da nação: Para uma experiência metodológica em comunidade virtual. Signo Y Pensamiento, 2(57), 130-141. Recuperado de http://bit.ly/2LfFAEh
Mittell, J. (2004). Genre and television: From cops shows to cartoons in American
culture. Nova York, NY: Routledge.
Morisawa, M. (2001). Carlos Tureta: A voz do Cartoon Network. Isto é Gente, 105. Recuperado de https://goo.gl/8cNh9p.
Ribeiro, A. P. G., Sacramento, I., & Roxo, M. (Eds.). (2010). História da TV no Brasil: Do início aos dias de hoje. São Paulo, SP: Contexto.
Sabino, R. (2017, 17 de julho). Desenhos animados brasileiros fazem sucesso na televisão. Correio Braziliense. Recuperado de https://goo.gl/9iZ5zC.
Sandler, K. (2003). Synergy nirvana: Brand equity, television animation, and Cartoon Network (pp. 89-109). In C. Stabile & M. Harrison, Prime Time Animation: Television animation and American culture. Londres, UK: Routledge.
Silva, F. M. (2009). Talk Show: Um gênero televisivo entre o jornalismo e o entretenimento. E-Compós, 12(1), 1-16. doi: 10.30962/ec.v12i1.289
Silva, F. M. (2010). Apontamentos para uma história cultural dos talk shows brasileiros. Em Questão, 16(2), 119-133. Recuperado de http://bit.ly/2PCCtVo
Silva, F. M. (2013). Marcos históricos do talk show no Brasil: Uma análise dosprogramas Globo Gente e Jô Soares Onze e Meia. Galáxia, 25, 123-134. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/10279/11390
Souza, J. C. A. (2015). Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo, SP: Summus.
Waisbord, S. (2004). McTV: Understanding the global popularity of television formats. Television & New Media, 5(4), 359-383. doi: 10.1177/1527476404268922
Zelizer, B. (1992). CNN, the Gulf War, and journalistic practice. Journal of Communication, 42(1), 66-81. doi: 10.1111/j.1460-2466.1992.tb00769.x
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Matrizes 2019
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.