Grupos de Conversações Públicas como Recurso contra a Violência à População LGBT

Autores

  • Laura Vilela e Souza Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto-SP
  • Murilo dos Santos Moscheta Universidade Estadual de Maringá
  • Fabio Scorsolini-Comin Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto-SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-4327e2905

Palavras-chave:

diálogo, violência, homofobia, grupos, grupos minoritários

Resumo

O aumento da violência contra LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) no Brasil incentiva a adoção de estratégias preventivas, entre elas o Projeto Conversações Públicas (PCP), metodologia para grupos em conflitos. Este estudo teve por objetivo analisar o processo grupal do PCP, com foco nos efeitos da estrutura da conversa nas interações empreendidas. Realizaram-se três encontros com o total de 13 participantes envolvidos com a temática da violência a LGBTs. Os encontros foram audiogravados e os discursos analisados segundo o construcionismo social. O PCP mostrou-se útil para se pensar um confronto mais humano com a diferença em prol de um interesse ético. Foi possível afirmar que a criação de um modo diferente de conversar coincidiu com a emergência de novas maneiras de agir. Os efeitos desses encontros devem ser acompanhados longitudinalmente, bem como disparar reflexões para políticas públicas de atenção a LGBTs.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2019-04-18

Edição

Seção

Psicologia Social

Como Citar

Souza, L. V. e, Moscheta, M. dos S., & Scorsolini-Comin, F. (2019). Grupos de Conversações Públicas como Recurso contra a Violência à População LGBT. Paidéia (Ribeirão Preto), 29, e2905. https://doi.org/10.1590/1982-4327e2905