Saúde mental, interação mãe-criança e desenvolvimento ao final do primeiro ano de vida

Autores

  • Débora Gerardo Ribeiro Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Gimol Benzaquen Perosa Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Flávia Helena Pereira Padovani Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272459201407

Resumo

A saúde mental materna pode afetar a qualidade da interação mãe-criança e, consequentemente, o desenvolvimento infantil. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre interação mãe-filho e o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com um ano de vida, levando em consideração a saúde mental materna. Participaram 65 crianças, usuárias de Unidades de Saúde da Família, e suas mães que responderam a uma entrevista de rastreio para transtorno mental comum. Avaliou-se o desenvolvimento por meio de um teste para rastreamento de risco. A interação foi avaliada pelo Protocolo de Avaliação de Interação Diádica. Apresentaram risco desenvolvimental 43,1% das crianças. Apesar de 44,6% das mães pontuarem para sofrimento psíquico, a saúde mental materna não se associou aos comportamentos interativos. Alguns comportamentos maternos e infantis associaram-se a atrasos desenvolvimentais, mas apenas a estimulação cognitiva mostrou-se preditora de atrasos. Os dados contribuem para compreensão do papel da interação no desenvolvimento infantil.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ribeiro, D. G., Perosa, G. B., & Padovani, F. H. P. (2014). Saúde mental, interação mãe-criança e desenvolvimento ao final do primeiro ano de vida . Paidéia (Ribeirão Preto), 24(59), 331-339. https://doi.org/10.1590/1982-43272459201407