Selvagens e pactos demoníacos. Observações sobre um conto de Wilhelm Raabe
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-8837203266Palabras clave:
Wilhelm Raabe, realismo poético, pacto demoníaco, selvagem.Resumen
A narrativa “Zum wilden Mann” (1874) de Wilhelm Raabe apresenta a história de uma farmácia na província alemã e do seu dono, observando os princípios estilísticos do realismo poético, a tendência literária dominante na segunda metade do século 19 nos países de língua alemã. A despeito da localização no mundo contemporâneo de Raabe e seus leitores, a trama e os protagonistas apresentam traços que remetem à esfera fantástica de pactos demoníacos e homens selvagens. Esses elementos interferem com a esfera realista das relações econômicas entre os protagonistas, baseadas- em empréstimos, juros e o comércio globalizado, e aludem aos aspectos inumanos dos negócios modernos. Divergente da prática cultural geral, Raabe atribui o “selvagem” e o “diabólico” às “conquistas” recentes da civilização que emergem de forma similar na Alemanha e nas antigas colônias. O Brasil traçado pela narrativa, em vez de ser um ambiente exótico, é apenas um outro cenário dos processos industriais e comerciais.Descargas
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Publicado
2017-07-24
Número
Sección
Artículos
Licencia
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Cómo citar
GALLE, Helmut. Selvagens e pactos demoníacos. Observações sobre um conto de Wilhelm Raabe. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 20, n. 32, p. 66–83, 2017. DOI: 10.11606/1982-8837203266. Disponível em: https://periodicos.usp.br/pg/article/view/134698.. Acesso em: 22 jul. 2024.