Contradições na espacialidade do Museu do Amanhã: o percurso do edifício e o percurso da curadoria
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.195543Palabras clave:
Museu do Amanhã, Performance espacial, Configuração espacial, Percepção espacial, LegibilidadeResumen
O artigo oferece uma análise do Museu do Amanhã, edifício localizado na cidade do Rio de Janeiro, desde o ponto de vista da sua performance espacial ao receber seus usuários, os visitantes. Entende-se performance espacial como uma qualidade arquitetônica referente ao modo mais ou menos adequado ou cômodo, como o usuário é recebido pelo edifício. O interesse nesse edifício como objeto de estudo se se deve, mais que ao seu sucesso de público e à peculiaridade de sua forma, a características mais sutis de contradições observadas, por meio de pesquisa empírica1, entre o andamento sugerido pela configuração espacial do edifício e o percurso de visitação praticado. O procedimento de análise realizado se vale da caminhada pelo edifício como método de estudo. O artigo reconhece, em conclusão, que a opção de percurso de visitação adotada funciona como um entrave ao desfrute espacial pleno inerente à configuração espacial desse emblemático edifício.
Descargas
Referencias
AGUIAR, Douglas Vieira de. Espaço, corpo e movimento: notas sobre a pesquisa da espacialidade na arquitetura. Arqextos. São Paulo, n. 8, p. 74-95, 2006. Disponível em: https://tinyurl.com/y4akx8ey. Acesso em: nov. 2021.
AGUIAR, Douglas Vieira de. Qualidade espacial: configuração e percepção. Revista Políticas Públicas & Cidades. São Carlos, v. 4, n. 1, p. 8-29, jul. 2016. DOI: https://doi.org/10.23900/2359-1552.2016v4n1p8. Acesso em: nov.2021.
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. São Paulo: Edições 70, 2015.
EDITORIAL. Museu do Amanhã de Santiago Calatrava é eleito o melhor destino cultural da América do Sul. ArchDaily Brasil: 21 out. 2016. Disponível em: https://tinyurl.com/y5aw943q. Acesso em: nov. 2021.
HILLIER, Bill et al. Space Syntax: A different urban perspective. Architecture Journal, London: v. 178, n. 48, p. 47-63, nov. 1983.
KEY, Sora; GROSS, Mark D.; DO, Ellen Yi Luen. Computing spatial qualities for architecture. ACADIA 08: Silicon + Skin: Biological Processes and Computation: Proceedings of the 28th Annual Conference of the Association for Computer Aided Design in Architecture. Minneapolis, Minnesota: University of Minnesota, p. 472-477, 2008.
KOHLMANN, Andrya Campos. Wright e Siza: a qualidade espacial em dois museus. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 196 p. 2016. Disponível em: http://hdl.handle. net/10183/151172. Acesso em: nov. 2021.
LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
MALICHESKI, Isadora Finoketti. Contradições na espacialidade do Museu do Amanhã: o percurso do edifício e o percurso da curadoria. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) –Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2019, 162p. 2019. Disponível em: http://hdl.handle. net/10183/205358. Acesso em: nov. 2021.
SCHMARSOW, August. The Essence of Architectural Creation, In: Mallgrave and Ikonomou, Empathy, Form and Space, Leipzig: 1893. Tradução da palestra Das Wesen der architektonischen Schöpfung, Leipzig: 1893.
TSCHUMI, Bernard. Architecture and Disjunction. Cambridge: MIT Press, 1996.
VILLELA, Fabiano. Museu do Amanhã atinge marca de 3 milhões de visitantes. O Globo: São Paulo, 25 ago. 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/yy5pbn4k. Acesso em: nov. 2021.
ZEVI, B. Saber ver arquitetura. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes,1996.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Isadora Finoketti Malicheski, Douglas Vieira de Aguiar
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
La revista Pós. del programa de postgrado FAUUSP está licenciada con una licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.
El titular de los derechos de autor es el autor del artículo. La revista Pós. sólo exige que la publicación del artículo sea inédita. El autor tiene el derecho de divulgar su artículo según su conveniencia debiendo citar la revista.
La revista Pós. autoriza la republicación de sus artículos desde que debidamente citada fuente y autoría.
DIADORIM - Diretório de Políticas Editoriais