Em São Paulo a gente nunca sabe se poluição é neblina - Notas sobre etnografia em um “cinemão” paulistano

Autores

  • Eros Sester

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i6p44-64

Palavras-chave:

pegação, cinemão, afeto e erotismo entre homens, política

Resumo

Este ensaio busca discutir resultados de uma pesquisa feita durante minha graduação sobre interações eróticas e afetivas entre homens dentro de um cinema pornô no centro da cidade de São Paulo. A partir da minha experiência enquanto frequentador e etnógrafo de tal espaço, analiso as dinâmicas associadas às práticas e interações que caracterizam o “cinemão” (isto é, as práticas que levam esse nome e o local onde acontecem), bem como a relação entre as áreas internas e práticas afetivas e eróticas que lá se flagram. Tais análises correspondem a um triplo objetivo: pensar em processos de ocupação dos cinemas centrais na cidade de São Paulo, problematizar metodologia e análise em campos marcados por afeto e erotismo entre homens, e propor uma análise crítica das práticas de pegação a partir de abordagem antropológica e filiada aos estudos de gênero e sexualidade

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Publicado

2014-11-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sester, E. (2014). Em São Paulo a gente nunca sabe se poluição é neblina - Notas sobre etnografia em um “cinemão” paulistano. Primeiros Estudos, 6, 44-64. https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i6p44-64