Acoso en La niña santa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2023.211077Palabras clave:
Feminismo, Acoso sexual, Espacio publico, MasculinidadResumen
3 de junio de 2015: Se realiza en Buenos Aires y otras ochenta ciudades argentinas la marcha "Ni una menos" contra la violencia de género y el feminicidio. Aunque el tema ya estaba presente en los debates sociales, la marcha brinda una voz poderosa no sólo para denunciar la violencia contra las mujeres, sino también para cuestionar cómo las relaciones afectivas entre hombres y mujeres han estado históricamente condicionadas. Desde su primer cortometraje, en 1995, Lucrecia Martel se ha centrado en la situación de la mujer y su percepción del afecto, como ya lo habían hecho María Luisa Bemberg y Raúl de la Torre (cuya película Heroína se menciona en La niña santa). Sin embargo, Martel presenta factores ausentes en la obra de directores anteriores: la vida provinciana, la violencia extrema en el ámbito familiar, el acoso sexual en los espacios públicos, su vinculación con la cultura popular y las reticencias como forma narrativa de lo no dicho y lo oculto. En 2004 se estrenó La niña santa. En este artículo analizaré el cine visto desde la ruptura producida por el movimiento 'Ni una menos', que transformó la forma de valorar, observar y juzgar las relaciones afectivas entre hombres y mujeres.
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Referencias
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