“ . . . Pero ahora es otro sentido”: una lectura del trauma en las tramas del trabajo psíquico adolescente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e220135

Palabras clave:

adolescencia, trauma emocional, pandemia de la covid-19, psicoanálisis

Resumen

Este estudio tiene como objetivo discutir las posibles incidencias y vicisitudes de lo traumático durante la pandemia de la covid-19 a partir de las narrativas de adolescentes participantes del Proyecto Joven Aprendiz; para ello, se realizó una investigación-intervención psicoanalítica, con la aplicación de entrevistas a 26 adolescentes separados en dos grupos durante cuatro encuentros. Los relatos evidenciaron un acortamiento de las vivencias, aplanamiento del tiempo psíquico y dificultad en la elaboración, culminando en sentimientos de parálisis e inhibición, dificultad para proyectar el futuro y completar la experiencia adolescente. Los encuentros fueron considerados por los adolescentes como una medida potenciadora del habla, puesto que permiten la escucha, con posibilidades de producir salidas simbólicas de la experiencia inmovilizadora del trauma. Se tomó como inspiración el Diario de Anne Frank para pensar el discurso que se crea desde la función de escucha y el deseo relacionado con el acto analítico. Es fundamental, en el trabajo con adolescentes, generar espacios de apertura y de discurso basados en el deseo y la oferta de escucha.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Backes, C. (2016). O que consome o adolescente? Porto Alegre, RS: UFRGS.

Backes, C. (2021). Quem lê o adolescente? In E. Mügge, C. Dos Santos, L. Oliveira-Menegotto (Orgs.), Adolescências: tecituras contemporâneas entre literatura e psicanálise (pp. 21-42). São Leopoldo, RS: Oikos.

Benjamin, W. (2019). A Paris do Segundo Império na obra de Baudelaire. In W. Benjamin, Baudelaire e a modernidade (pp. 37-69). Belo Horizonte, MG: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1934-1939)

Benjamin, W. (2019). Experiência e pobreza. In W. Benjamin, O anjo da história (pp. 83-90). Belo Horizonte, MG: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1933)

Cabistani, R. M. O. (2004). Deslocamentos do pai na adolescência. In Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Org.), Adolescência: um problema de fronteiras (pp. 202-210). Porto Alegre, MG: Appoa.

Campos, E. B. V. (2013). Considerações sobre a morte e o luto na psicanálise. Revista de Psicologia da UNESP, 12(1), 13-24. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442013000100003&lng=pt&tlng=pt

Corso, D. (2021). Prefácio: com quantas leituras se faz uma subjetividade? In E. Mügge, C. B. dos Santos, L. M. Oliveira-Menegotto (Orgs.), Adolescências: tecituras contemporâneas entre literatura e psicanálise (pp. 7-12). São Leopoldo, RS: Oikos.

Coutinho, L. G. (2009). Adolescência e errância: destinos do laço social no contemporâneo. Rio de Janeiro, RJ: NAU; FAPERJ.

Dunker, C. I. L. (2006). A função terapêutica do real: trauma, ato e fantasia. Pulsional Revista de Psicanálise, 19(186), 15-24. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/psi-34229

Favero, A. (2009). A noção de trauma em psicanálise (Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro). Recuperado de https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/13362/13362_1.PDF

Frank, A. (2020). O diário de Anne Frank: edição integral. Rio de Janeiro, RJ: Record. (Trabalho original publicado em 1947)

Gurski, R., & Strzykalski, S. (2018). A escuta psicanalítica de adolescentes em conflito com a lei: que ética pode sustentar esta intervenção? Tempo Psicanalítico, 50(1), 72-98. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-48382018000100005&lng=pt&nrm=iso

Gurski, R. (2019). A escuta-flânerie como efeito ético-metodológico do encontro entre Psicanálise e socioeducação. Tempo Psicanalítico, 51(2), 166-194. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382019000200009&lng=pt&nrm=iso

Kehl, M. (2000). Função fraterna. Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumará.

Lacan, J. (1976-1977) O Seminário livro 24: L’insu que sait de l’une-bévue s’aile à mourre. Recuperado de http://staferla.free.fr/S24/S24.htm

Lejarraga, A. L. (1996). O trauma e seus destinos. Rio de Janeiro, RJ: Revinter.

Mees, L. A. (2001). Abuso sexual: trauma infantil e fantasias femininas. Porto Alegre, RS: Artes e Ofícios.

Mello, E. (2004). O espaço público na passagem adolescente. In Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Org.), Adolescência: um problema de fronteiras (pp. 57-69). Porto Alegre: Appoa.

Mügge, E., Santos, C. B., & Oliveira-Menegotto, L. M. (2021). Introdução. In E. Mügge, C. B. Santos, L. M. Oliveira-Menegotto, Adolescências: tecituras contemporâneas entre literatura e psicanálise (pp. 13-19). São Leopoldo, RS: Oikos.

Piralian, H. (2000). Genocidio y transmisión. México: Fondo de Cultura.

QEdu. (2021). Rio Grande do Sul. Censo Escolar. Recuperado de https://www.qedu.org.br/estado/121-rio-grande-do-sul/censo-escolar

Rassial, J. J. (1999). O adolescente e o psicanalista. Rio de Janeiro, RS: Companhia de Freud.

Santos, C. B. (2018). Poética da extração, literatura e psicanálise: o (des) fazer a forma, o estilo e a transmissão do impossível (Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre). Recuperado de https://lume.ufrgs.br/handle/10183/193740

Seligmann-Silva, M. (2008). Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, 20(1), 65-82. doi: 10.1590/S0103-56652008000100005

Zavaroni, D. M. L., & Viana, T. C. (2015). Trauma e infância: considerações sobre a vivência de situações potencialmente traumáticas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(3), 331-338. doi: 10.1590/0102-37722015032273331338

Publicado

2024-04-05

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

“ . . . Pero ahora es otro sentido”: una lectura del trauma en las tramas del trabajo psíquico adolescente. (2024). Psicologia USP, 35, e220135. https://doi.org/10.1590/0103-6564e220135