La depresión en los DSMs: de reacción a trastorno, de efecto a causa
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e220028Palabras clave:
depresión, diagnóstico, sufrimiento, patología, análisis del discursoResumen
Este artículo busca problematizar cómo el discurso sobre la depresión, en las tres primeras ediciones del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales , se apropió de la contradicción sufrimiento-patología. Para ello, el análisis se guio por los principios del análisis del discurso francés, de Michel Pêcheux, desarrollado por Eni Orlandi en Brasil. El estudio destaca que: 1) las dos primeras ediciones del manual presentaban la depresión como un efecto, a partir de la tercera hay una comprensión de la depresión como causa; 2) en las dos primeras ediciones del manual, el sufrimiento y la patología son un mismo objeto, por otro lado, en la tercera edición hay una escisión entre estas esferas; 3) el mecanismo discursivo de anticipación puede contribuir a la comprensión del proceso de supresión del sujeto de la enunciación por el sujeto del enunciado en los manuales diagnósticos.
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