O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem

Autores

  • Eduardo Viveiros de Castro Museu Nacional - Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1992.111318

Palavras-chave:

Tupinambá-jesuítas-catequese -canibalismo-vingança.

Resumo

Ao tentarem catequizar os Tupinambá, os jesuítas encontravam sua maior dificuldade na "inconstância" apresentacfa pelos índios . Estes pareciam sedentos para aprender os ensinamentos jesuíticos, mas a rapidez com que voltavam a seus antigos costumes era algo de assustador aos jesuítas . O artigo procura determinar essa inconstância selvagem. A vingança e o canibalismo, tão criticados pelos jesuítas , são fatores de grande importância para a existência Tupinambá. Estas noções - e práticas correlatas - constituem a sociedade e sua continuidade. A proibição do canibalismo é vista pelo autor como uma derrota da sociedade tupinambá.

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Publicado

1992-12-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Castro, E. V. de. (1992). O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. Revista De Antropologia, 35, 21-74. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1992.111318