A política da má vontade na implantação das cotas étnico-raciais
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2017.132062Palavras-chave:
Ações afirmativas, Inclusão, Racismo, Pós-graduação, Antropologia socialResumo
A primeira parte deste texto elabora reflexões sobre racismo e inclusão que derivam do cruzamento de nossa formação como antropólogos e de nossa experiência como etnógrafos que acreditam que os efeitos do trabalho de campo e da etnografia devem ultrapassar em muito e em todas as direções o campo teórico ou acadêmico, já que há sempre algo a aprender com as pessoas com quem trabalhamos. Em seguida é apresentado um relato do longo processo de implantação das cotas étnico-raciais no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional. Além de sua importância intrínseca, acreditamos que esse registro pode ser útil para o crescente número de iniciativas que visam implementar políticas de ação afirmativa em diversos programas de pós-graduação. Ao mesmo tempo, não nos furtaremos a algumas primeiras avaliações do funcionamento e dos rumos que o processo vem tomando no PPGAS do Museu Nacional, bem como a propor algumas conexões entre essa experiência e as reflexões da primeira parte do texto.Downloads
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