Assimetria e saliência: a relação entre iniciador/a e imitadores/as na circulação de bens industrializados entre os Wajãpi no Amapá
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.189649Palavras-chave:
Wajãpi, Amazônia, Mercadorias, Política ameríndia, ConsumoResumo
Este artigo busca nova análise para dados de campo e interpretações anteriores sobre a circulação de produtos industrializados entre os Wajãpi no Amapá. O foco recai sobre a relação de tipo de imitador(a)-seguidores(as): os interlocutores em campo explicavam que algumas coisas eram amplamente compradas e usadas porque alguém teria comprado primeiro, e os demais, imitado esse iniciador. Em trabalhos anteriores, compreendi que tal processo poderia ser analisado à luz de discussões que estabelecem dois modos de circulação de mercadorias entre povos da América do Sul indígena, um relativo à magnificação de pessoas, outro à consanguinização e ao estabelecimento de relações simétricas. Aqui, busco reexaminar os dados à luz de interpretações das socialidades ameríndias que não partam de noções de propriedade e controle. Sugiro que a assimetria implicada no ato de iniciar uma moda possa ser entendida como a ocupação provisória de uma posição de “saliência”.
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