Viola tricolor. Lévi-Strauss e o pensamento selvagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197970

Palavras-chave:

Selvagem, natureza-cultura, totemismo, transformação, Antropoceno

Resumo

O ensaio propõe uma leitura de O pensamento selvagem em função da tarefa de reconstruir a tese lévi-straussiana segundo a qual o totemismo é um regime simbólico do pensamento selvagem. Para tanto, alguns pontos serão destacados: (i) o problema antropológico-filosófico do conceito de selvagem; (ii) a definição precisa e o emprego complexo do conceito em O pensamento selvagem; (iii) a distinção epistemológico-modal entre pensamento selvagem e pensamento domesticado; (iv) a lógica totêmica e a ontologia imagética do pensamento selvagem; e, como conclusão, (v) o seu rendimento cosmológico e filosófico para a inteligibilidade do Antropoceno.

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Biografia do Autor

  • Marco Antonio Valentim, Universidade Federal do Paraná

    Marco Antonio Valentim é Professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2022-11-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Valentim, M. A. (2022). Viola tricolor. Lévi-Strauss e o pensamento selvagem. Revista De Antropologia, 65(3), e197970. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.197970