Jardim do Éden revisitado

Autores

  • Roque de Barros Laraia Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000100005

Palavras-chave:

E, Mitologia cristã, demônio feminino, livros apócrifos

Resumo

Análise do mito de Lilith, primeira esposa de Adão, segundo a tradição judaica, que foi expurgada do texto, hoje conhecido, pela censura dos editores bíblicos que procuraram adequar o livro sagrado aos valores e padrões morais de suas épocas. O Autor mostra que esses cortes não foram suficientes para apagar totalmente a figura de Lilith da tradição oral e, muito menos, de alguns textos rabínicos. No decorrer deste mito fica claro que, ao consumir o fruto proibido, Adão adquiriu o conhecimento do bem e do mal e não apenas o da sexualidade. Mas, o mais importante é o fato que Lilith representa a primeira reação feminina ao domínio masculino.

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Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Laraia, R. de B. (1997). Jardim do Éden revisitado. Revista De Antropologia, 40(1), 149-164. https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000100005