Histórias tariano e tukano: política e ritual no rio Uaupés
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2012.46967Palavras-chave:
Política e ritual, mitologia, história indígena, patrimônio imaterial.Resumo
Este artigo trata de um processo recente envolvendo grupostukano e tariano do rio Uaupés, noroeste da Amazônia, em um debate emtorno do reconhecimento oficial pelo Estado brasileiro da Cachoeira deIauaretê como patrimônio cultural do país, no contexto da nova política deregistro de bens culturais de caráter imaterial. A reflexão não se refere à novapolítica em si, ou à forma como vem sendo conduzida e executada pelosórgãos responsáveis. O foco central são os efeitos no contexto das própriasrelações entre os grupos indígenas, dos embates que engendrou. Sugiro queo evento e seus efeitos evocam uma dinâmica político-ritual pré-existente,acionando um corpus de conhecimentos em grande medida compartilhadoe que é objeto de disputas simbólicas referentes à ocupação histórica deIauaretê, uma localidade multiétnica semiurbana no rio Uaupés.Downloads
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