"A gente já nasce lutando": a desocupação do Pinheirinho, a política entre o formal e o informal
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2013.64460Palavras-chave:
movimentos de moradia, Antropologia urbana, Antropologia política, teoria antropológica.Resumo
O artigo pretende analisar a reintegração de posse do terreno conhecido como Pinheirinho, em São José dos Campos, São Paulo. Local de moradia de cerca de seis mil sem-teto, a desocupação não só se constituiu em uma ação violenta do governo do estado, como também mobilizou inúmeras concepções de mundo políticas, que se chocaram com ares de dramaticidade.Recuperando etnografias passadas e comparando-as com estudos urbanos recentes e com o contexto neoliberal atual, a análise pretende oferecer uma visão antropológica do conflito e reconstituir o pano de fundo simbólico que legitimou a ação governamental e possibilitou o confronto aberto entre forças estatais e ocupantes.
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