Etnocenologia: as encarnações do imaginário. Unidade da espécie. Diversidade dos olhares
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2013.82462Palavras-chave:
Magdeleine G. e Saartije Baartman, Etnocenologia, Evolucionismo.Resumo
O surgimento tardio da etnocenologia no campo da antropologia da estética é significativo. Os obstáculos superados para fazer com que se aceite a ideia do caráter étnico – no sentido de relativo – das teorias ocidentais das artes do espetáculo foram numerosos. Eles continuam a ser, com diferenças, contudo, segundo as tradições acadêmicas, filosóficas e artísticas nacionais e a história das relações políticas (colonização). As dificuldades a serem vencidas são do âmbito da percepção dos corpos vivos, que abre espaço a fenômenos de projeção, de interpretação e a discursos normativos mais do que descritivos. O caso de duas mulheres que foram objetos de exibição pública – Magdeleine G. e Saartije Baartman – ilustra a importância do a priori teórico e da experiência pessoal do observador na orientação do olhar, na descrição e no comentário. Esses exemplos levam a que se considere de maneira crítica a perspectiva científica e o conhecimento tácito do praticante, de acordo com a lição aprendida das etnociências.Downloads
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