“Ser E não ser”, eis a questão: relatórios antropológicos, categorias nativas e Antropologia
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2013.82472Palavras-chave:
Antropologia e Estado, Remanescentes de quilombos, Políticas públicas.Resumo
Historicamente a relação entre a Antropologia e o Estado tem sido marcada por momentos de intensa e efetiva participação dos antropólogos na formulação e/ou aplicação de políticas estatais. No Brasil, o engajamento político com os grupos estudados fez da disciplina uma eterna crítica do Estado, mesmo quando por este é chamada a opinar sobre a situação de seus “objetos” de estudo. Não restam dúvidas de que a relação entre Antropologia, Estado e os coletivos sociais é complexa, conflituosa e ambígua. Neste artigo pretendo discutir essa questão partindo da situação de elaboração do relatório antropológico sobre a situação da comunidade quilombola Invernada Paiol de Telha (PR), solicitado pelo Estado, no caso representado pelo Instituo Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A proposta aqui é menos uma crítica ao já bem conhecido modo como o Estado tem se relacionado com os coletivos sociais e mais trazer outros elementos que possibilitem discutir quais os pressupostos político-teórico-metodológicos da Antropologia nesta triangulação com o Estado e os coletivos sociais.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Revista de Antropologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).