Alternâncias artísticas: inspirar, expirar, respirar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i17p5-14Palavras-chave:
Abstração, Profusão, Arte asfixiada, Reflexividade, Abstraction; Profusion; Art asphyxié; RéflexivitéResumo
Algumas obras manifestam a profusão. Outras parecem proceder por subtração. Encontramos as duas tendências no mesmo artista e em uma única obra. A Bruxa, de Cildo Meireles, pode ser vista como um movimento de expansão dos fios pretos ou como o movimento de retração deles em direção à vassoura inicial. O risco de asfixia é duplo: expiração por falta de ar na restrição; sufocamento por ingestão excessiva na profusão. A solução poderia ser estabelecer um vai-e-vem entre a concentração ínfima e o distante poético: analogia com a respiração.
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