COVID-19 e atividade física: aumento da inatividade entre estudantes universitários e impactos na saúde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2023e37194164Palabras clave:
Comportamento sedentário, Estudantes de Ciências da Saúde, Exercício físicoResumen
Este estudo objetivou analisar a ocorrência e fatores associados com inatividade física entre estudantes universitários de áreas de saúde durante as medidas restritivas da pandemia de COVID-19. Este estudo transversal incluiu estudantes universitários de áreas da saúde da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) e Universidade Católica de Santa Catarina (Católica SC). Os dados foram coletados utilizando um questionário online auto-aplicado com questões demográficas e de saúde, incluindo o International Physical Activity Questionnaire Short (IPAQ Short) para atividade física. Foram considerados “ativos” os estudantes que praticaram atividade física ao menos moderada por ao menos 5 dias por semana por ao menos 30 minutos; “insuficientemente ativos” aqueles que não alcançaram essa recomendação; e “inativos” os que não praticaram nenhuma atividade física. Fatores associados com inatividade física foram calculados utilizando regressão de Poisson com ajuste robusto de variância estratificado por sexo. Um total de 656 estudantes participaram do estudo. A prevalência de inatividade física foi de 54,6%. Os fatores significativos foram sexo feminine, idade mais avançada, estudar psicologia, tempo em distanciamento social e qualidade da alimentação. Entre os estudantes que reportaram praticar atividade física (45,4%), a maioria foi considerada “insuficientemente ativa” (70,2%). Caminhar/corer foi a atividade física mais prevalente (57%), seguida de alongamento (46,3%) e exercícios com pesos (39,6%). Inatividade física foi prevalente entre estudantes da saúde, com maior risco entre mulheres, com mais idade, estudantes de psicologia e com alimentação de menor qualidade.
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