Inatividade física no deslocamento para a escola e fatores associados em adolescentes de uma cidade do Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/1807-5509202000010123Palavras-chave:
Atividade Física, Caminhada, Ciclismo, Saúde do AdolescenteResumo
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de inatividade física no deslocamento para a escola e identificar os fatores associados em adolescentes de uma cidade do Sul do Brasil. Estudo epidemiológico, conduzido em 1.029 adolescentes de 15 a 19 anos, de escolas públicas estaduais da cidade de São José-SC. Um questionário foi aplicado com intuito de obter as informações referentes à variável dependente, deslocamento passivo para a escola (carro/moto, ônibus) e as variáveis independentes, sendo as características sociodemográficas (sexo, faixa etária e renda familiar mensal), atividade física e tempo gasto no deslocamento. A massa corporal e a estatura foram mensuradas para a determinação do status do peso por meio do IMC. Empregou-se a regressão logística binária, estimando-se a razão de Odss (RO) para identificar a associação entre a variável dependente e as demais variáveis. A prevalência
de deslocamento passivo entre os adolescentes foi de 52%. Os rapazes mais velhos (17-19 anos), os adolescentes de famílias com maior renda familiar mensal (> 5 salários), àqueles que não atenderam as recomendações de atividade física e os que gastaram maior tempo no deslocamento (≥ 20 minutos para os rapazes e ≥ 10 minutos para as moças) apresentaram mais chances de se deslocarem passivamente para a escola. Mais da metade dos adolescentes se deslocam de maneira passiva no trajeto casa-escola. Os grupos mais expostos ao deslocamento passivo são os rapazes mais velhos, os adolescentes com maior renda familiar, que não atendem às recomendações mundiais de atividade física e despendem maior tempo no deslocamento.
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