Agroecología, fortaleciendo las autonomías ante las imposiciones capitalistas: informes de grupos de trabajo agroforestales en el asentamiento Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.186101Palabras clave:
Reforma agraria; agroindustria; campesinado; transición agroecológicaResumen
La agroecología presenta alternativas al modelo convencional de agricultura imperante en Brasil hoy, desde perspectivas que, por otro lado, priorizan la autonomía de los agricultores, además de la resiliencia de los agroecosistemas, complejos en sus múltiples características - físicas, sociales, económicas, territoriales. , etc. -, sugiriendo estudios y prácticas que deben ser adoptadas de manera coherente con el contexto del lugar a insertar. El propósito de este artículo fue informar y analizar las prácticas de los grupos de trabajo colectivos con miras a la implementación de Sistemas Agroforestales (SAF), realizados en parcelas familiares del Asentamiento Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno - ubicado en Franco da Rocha ( SP) y perteneciente al Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) -, así como analizar la totalidad en la que se inserta el proceso de transición agroforestal. Las relaciones y prácticas observadas fueron interpretadas como resistencias al sistema de producción capitalista, que contradictoriamente permite la creación y recreación del campesinado brasileño, entendido como clase social. Las perspectivas metodológicas aportadas por la investigación participante apoyaron el trabajo de campo, combinado con estudios sobre agroecología y la transición agroecológica. En este sentido, se enfatizó la importancia de considerar las percepciones y saberes tradicionales en los estudios agroecológicos y de pensar críticamente sobre la posición de quienes investigan antes que los investigados.
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