De esculpir e materializar os tempos. A representação cinematográfica da paisagem vertical da cidade do Recife

Autores

  • Bárbara Lino Graduanda em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil).
  • Cristiano Nascimento Doutor em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil). Analista em Ciência e Tecnologia na diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco (Brasil).

DOI:

https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N7.2826

Palavras-chave:

Audiovisual, cinema, discurso fílmico, cidade, paisagem vertical.

Resumo

Desde os anos 1990, o Recife vem tendo sua paisagem transformada pela proliferação de edifícios residenciais verticais. Tal fenômeno é representado nos filmes recentemente realizados na cidade, um dos principais polos de cinema/audiovisual do Brasil. Tal representação não é somente da verticalização como cenário, mas como tema central problematizado nos roteiros, colaborando para discussões sobre qualidade urbana e direito à cidade. Em uma análise sincrônica, nota-se que a produção audiovisual recifense, inicialmente, é descritiva/denunciativa do incômodo gerado pela paisagem vertical. Em um segundo momento, porém, passa a se apropriar de um discurso mais técnico, típico da arquitetura e do urbanismo, ao mesmo tempo em que é apropriada por movimentos e ações coletivas que a utiliza como instrumento de comunicação/mobilização.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

De esculpir e materializar os tempos. A representação cinematográfica da paisagem vertical da cidade do Recife. (2017). Revista De Estudios Brasileños, 4(7). https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N7.2826