Clube da luta: competição eleitoral na disputa para os governos estaduais brasileiros (2006-2018)
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb2019613149168Palavras-chave:
Financiamento de campanha eleitoral, incumbents, challengers, competição eleitoralResumo
Qual o efeito da receita nos votos dos desafiantes? A literatura assume que os desafiantes são mais eficientes em transformar receita em votos (Jacobson, 1978). Nosso objetivo é analisar empiricamente essa relação, defendendo a hipótese de que candidatos desafiantes são mais eficientes em transformar receita em votos. Para testar nossa hipótese analisaremos os dados para governadores de 2006, 2010, 2014 e 2018. Utilizamos Modelo de Regressão Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) para estimar o efeito da receita sobre o voto. Nosso foco está direcionado a candidatos aos governos estaduais brasileiros, cujos resultados indicam que: 1) houve uma queda significativa nos gastos de campanha após a lei que proíbe financiamento privado; 2) O custo médio do voto em 2018 é de R$ 8, 84; e 3) os desafiantes são mais eficientes ao transformar receita em votos.