Balanço e proposições para descolonizar o conhecimento
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb20231021233245Resumo
Em sua entrevista, Ivan da Costa Marques discorre sobre o que os Estudos Sociais de Ciências, Tecnologia e Sociedade oferecem como possibilidades na construção de saídas da subalternidade colonialista que cerca as relações entre o Brasil e o modo de ser euro-americano. Por meio de discussões conceituais e exemplos históricos, o entrevistado procura responder como os entendimentos locais se desvanecem em meio aos dispositivos cognitivos que produzem conhecimentos científicos a partir da tradição euro-americana, buscando outros modos de “conferir legitimidade a saberes locais brasileiros rejeitados pelas ciências e tecnologias modernas europeias”.
Downloads
Referências
Bijker, W. E., Hughes, T. P., & Pinch, T. J. (1987). The social construction of technological systems: new directions in the Sociology and History of technology. Cambridge, Mass.: MIT Press.
Marques, I. C. (2008). Fatos e artefatos da “invencibilidade moderna”. In M. Almeida, & M. R. Vergara (Ed.). Ciência, história e historiografia (pp. 231-244). Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Marques, I. C. (2016). What can STS do with and for Latin America? An anthropophagic response and some examples. In M. Kuhn, & H. Vessuri (Ed.). Contributions to Alternative Concepts of Knowledge (pp. 123-142). Stuttgart: IBIDEM.
Marques, I. C. (2022). Não é que os conhecimentos especializados não sirvam, mas que eles deixam buracos na sua visão de mundo. In A. A. L. Ferreira, & H. Cukierman. Trilogía Ciencia Tecnología Sociedad, 14(28), 1-22. https://revistas.itm.edu.co/index.php/trilogia/article/view/2609/2653:
Dantas, V. (1988). Guerrilha tecnológica: a verdadeira história da política nacional de informática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
Hoddeson, L. (1981). The emergence of basic research in the Bell tepone system, 1875-1915. Technology and Culture, 22(3), 512-545.
Husserl, E. (1954). A crise das Ciências europeias e a Femenologia Transcendental. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Knorr-Cetina, K. (1981). The manufacture of knowledge: an essay on the constructivist and contextual nature of science. Oxford: Pergamon Press.
Latour, B. (1987). Ciência em Ação - Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP.
Latour, B. (1991). Jamais fomos modermos - ensaio de Antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34.
Latour, B. & Woolgar, S. (1979). A vida de laboratório - a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Lynch, M. (1985). Art and artifact in laboratory science: a study of shop work and shop talk in a research laboratory. Londres: Routledge & Kegan Paul.
Miyoshi, M. & Harootunian, H. D. (1989). Postmodernism and Japan. Durham: Duke University Press.
Polanyi, K. (2000). A Grande Transformação - as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Editora Campus
Traweek, S. (1988). Beamtimes and lifetimes: the world of high energy physicists. Cambridge: Harvard University Press.
Vianna, M., Pereira, L. A., & Perold, C. (Ed.). (2022). História da Informática na América Latina - Reflexões e experiências (Argentina, Brasil e Chile). Jundiaí: Paco Editorial.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Luiz Otávio Ferreira, Márcia Regina Barros da Silva, Paulo Elian dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.