Aderência ao tratamento por estatinas e fatores associados em usuárias do Sistema Único de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000300013Resumo
Objetivo: Identificar a taxa de aderência ao tratamento por estatinas e os possíveis fatores relacionados em usuárias do Sistema Único de Saúde. Método: Foram avaliadas 71 mulheres (64,2±11,0 anos) quanto ao nível socioeconômico, comorbidades, medicamentos em uso, nível de atividade física, autorrelato de dor muscular, aderência à prescrição médica, composição corporal e perfil bioquímico. Os dados foram submetidos à análise de frequência, teste de Qui-quadrado e teste de Mann Whitney (p<0,05). Resultados: 15,5% das mulheres não aderiram à prescrição médica para o tratamento com estatinas, as quais possuíam menos comorbidades (p=0,01), consumiam menor quantidade de medicamentos (p=0,00), e apresentaram tendência a serem mais jovens (p=0,06). Estas pacientes apresentaram, ainda, maiores valores de perfil lipídico (CT: p=0,01; LDL-c: p=0,02). As queixas osteomusculares não se associaram à taxa de aderência ao medicamento. Conclusão: Os fatores associados à aderência de mulheres dislipidêmicas à prescrição médica de estatinas foram idade, quantidade de comorbidades e quantidade de medicamentos em uso.Downloads
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Publicado
2014-06-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Bonfim, M. R., Hansen, A., Turi, B. C., Zanini, G. de S., Oliveira, A. S. B., Amaral, S. L. do, & Monteiro, H. L. (2014). Aderência ao tratamento por estatinas e fatores associados em usuárias do Sistema Único de Saúde . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 48(3), 477-483. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000300013