Morfologia e ecologia sensorial em aracnídeos troglóbios: perspectivas para a espeleobiologia brasileira

Autores

  • Rodrigo Hirata Willemart Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Laboratório de Ecologia Sensorial e Comportamento de Artrópodes (LESCA)
  • Bruna Gomes Taques Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Laboratório de Ecologia Sensorial e Comportamento de Artrópodes (LESCA)

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.10.02.08

Palavras-chave:

Arachnida, Espeleobiologia, Estruturas sensoriais, Mecanorrecepção, Quimiorrecepção

Resumo

Neste texto nós discutimos as relações existentes entre a ecologia sensorial e o estudo de aracnídeos cavernícolas. Como a ecologia e comportamento de determinada espécie depende diretamente dos estímulos do ambiente aos quais ela responde e por sua vez isso depende das estruturas sensoriais que ela possui, é fundamental entender aspectos morfológicos dos animais. Ressaltamos, então, alguns dos troglomorfismos conhecidos no grupo e discutimos questões interessantes a serem investigadas. Trabalhos sobre comportamento de aracnídeos troglóbios podem ser mais difíceis de realizar devido a sua baixa abundância, enquanto estudos morfológicos tipicamente apresentam menos obstáculos. Deve-se levar em conta também que as teorias da seleção natural e sexual podem gerar previsões distintas sobre diferenças entre epígeos e troglóbios próximos filogeneticamente, o que traz importantes implicações sobre a compreensão da ecologia sensorial de determinada espécie. Os vários levantamentos de fauna cavernícola feitos no Brasil, combinados com a literatura elencada neste trabalho, auxiliam os interessados em iniciar projetos nesta área.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Willemart, R. H., & Taques, B. G. (2018). Morfologia e ecologia sensorial em aracnídeos troglóbios: perspectivas para a espeleobiologia brasileira. Revista Da Biologia, 10(2), 46-51. https://doi.org/10.7594/revbio.10.02.08