O impacto da divulgação científica na perpetuação de neuromitos na educação

Autores

  • Roberta Ekuni Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Sabine Pompéia Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.15.01.02

Palavras-chave:

Neuromitos, neurociência, jornalismo científico, mitos científicos, educação

Resumo

Com o avanço das neurociências desde a década de 1990 - considerada a década do cérebro - informações sobre o cérebro e o comportamento têm sido alvo dos holofotes midiáticos, provavelmente em resposta ao interesse da população em geral no assunto. Dentre estas informações, há diversos neuromitos, ou seja, concepções erradas sobre o funcionamento cerebral e o comportamento. Os neuromitos são transmitidos e perpetuados em diversos fóruns, incluindo o campo educacional, o qual pode empregar conceitos equivocados com consequências potencialmente contraproducentes para a sociedade. No presente ensaio, apresentaremos inicialmente alguns exemplos de como informações que teoricamente são baseadas em neurociência - mas que na verdade não são - influenciam os programas que visam melhorar a educação. Por fim, discutiremos também o papel do jornalismo científico, dos neurocientistas e dos educadores no desenvolvimento de uma educação baseada em evidências científicas, concluindo que é necessária uma ampla comunicação entre as classes para que essa seja possível

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Publicado

2018-04-23

Edição

Seção

Ensaio

Como Citar

Ekuni, R., & Pompéia, S. (2018). O impacto da divulgação científica na perpetuação de neuromitos na educação. Revista Da Biologia, 15(1), 21-28. https://doi.org/10.7594/revbio.15.01.02