Eleições presidenciais na América Latina em 2018 e ativismo político de evangélicos conservadores

Autores

  • Ricardo Mariano Universidade de São Paulo
  • Dirceu André Gerardi Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i120p61-76

Palavras-chave:

evangélicos, Brasil, América Latina, eleição presidencial, política

Resumo

Outrora interpretado como baluarte da modernidade cultural e econômica, o protestantismo, no início do século XX, formou cismas fundamentalistas e pentecostais que, posteriormente, sobrepujaram as vertentes liberais, difundiram-se pelo mundo e desaguaram na nova direita cristã. Na América Latina, onde já alcançam um quinto da população, grupos evangélicos transformaram o campo religioso, formaram bancadas parlamentares e partidos. Este artigo trata, de forma sumária, do ativismo político evangélico conservador nas eleições presidenciais em 2018 de Costa Rica, Colômbia, Venezuela, México e Brasil. Em defesa da “família” e da “vida”, lutam para conformar o ordenamento jurídico aos valores morais da “maioria cristã”, empreendendo cruzadas contra aborto, políticas igualitárias e anti-homofóbicas, educação sexual e a suposta doutrinação ideológica e de “gênero” nas escolas.

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Biografia do Autor

  • Ricardo Mariano, Universidade de São Paulo

    é professor do Departamento de Sociologia da USP

  • Dirceu André Gerardi, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    é doutor em Ciências Sociais pela PUC-RS

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Publicado

2019-03-11

Edição

Seção

Dossiê religião e modernidade

Como Citar

MARIANO, Ricardo; GERARDI, Dirceu André. Eleições presidenciais na América Latina em 2018 e ativismo político de evangélicos conservadores. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 120, p. 61–76, 2019. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i120p61-76. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revusp/article/view/155531.. Acesso em: 11 dez. 2024.