Eleições presidenciais na América Latina em 2018 e ativismo político de evangélicos conservadores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i120p61-76Palavras-chave:
evangélicos, Brasil, América Latina, eleição presidencial, políticaResumo
Outrora interpretado como baluarte da modernidade cultural e econômica, o protestantismo, no início do século XX, formou cismas fundamentalistas e pentecostais que, posteriormente, sobrepujaram as vertentes liberais, difundiram-se pelo mundo e desaguaram na nova direita cristã. Na América Latina, onde já alcançam um quinto da população, grupos evangélicos transformaram o campo religioso, formaram bancadas parlamentares e partidos. Este artigo trata, de forma sumária, do ativismo político evangélico conservador nas eleições presidenciais em 2018 de Costa Rica, Colômbia, Venezuela, México e Brasil. Em defesa da “família” e da “vida”, lutam para conformar o ordenamento jurídico aos valores morais da “maioria cristã”, empreendendo cruzadas contra aborto, políticas igualitárias e anti-homofóbicas, educação sexual e a suposta doutrinação ideológica e de “gênero” nas escolas.
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