Outros modernismos – uma questão de mérito, não de ritmo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i133p33-46Palavras-chave:
Modernismo paulista, Modernismo soft power de São Paulo, o papel da USP, o paradigma da ruptura modernista, os muitos modernismos no paísResumo
O ensaio recupera os laços entre arte e contexto econômico e político de São Paulo na Primeira República, mostrando uma sinergia única entre elites sociais e vanguarda artística, em combate ao soft power carioca. Essa sinergia em seguida cresce pelo trabalho crítico consagrador dos valores modernistas pela intelectualidade da USP. Analisa o caráter da vanguarda enquanto tal, sua celebração da ruptura como ideal, e comenta o fato de que a vanguarda modernista paulista alcançou o poder em poucos anos, vindo a impor uma leitura exclusiva das coisas literárias e culturais. Conclui postulando que os muitos modernismos no Brasil só serão visíveis se a lente exclusivista do Modernismo paulista for devidamente posta em questão.
Downloads
Referências
BERRIEL, C. Tietê, Tejo, Sena . 2ª ed. Campinas, Editora da Unicamp, 2013.
CALDEIRA, J. História do Brasil com empreendedores. São Paulo, Mameluco, 2009.
CALDEIRA, J. História da riqueza no Brasil – cinco séculos de pessoas, costumes e governos. São Paulo, Estação Brasil, 2017.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira – momentos decisivos. 5ª ed. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/Edusp, 1975.
FAUSTO, B. História do Brasil . São Paulo, Edusp, 1997.
FISCHER, L. A. Duas formações, uma história – das “ideias fora do lugar” ao perspectivismo ameríndio. Porto Alegre, Arquipélago, 2021.
SEVCENKO, N. Orfeu extático na metrópole. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
VELOSO, C. “Conferência no MAM”. Teresa – Revista de Literatura Brasileira, 4-5. São Paulo, USP, 2004, pp. 307-29.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista USP
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Pertence à revista. Uma vez publicado o artigo, os direitos passam a ser da revista, sendo proibida a reprodução e a inclusão de trechos sem a permissão do editor. |