Os jovens e a criminalidade em Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i129p95-110Keywords:
Primeiro Comando da Capital, Youths, Mato Grosso do Sul, Drug traffickingAbstract
This article aims to analyze the involvement of youths in crime in the Brazilian state of Mato Grosso do Sul (MS). The research intends to demonstrate that the expansion of drug trafficking in all regions of the state and the war between the two main criminal factions of Brazil disputing the wholesale hegemony of drugs and weapons at the border directly affect youth recruitment and the number of incarcerations in the state. For developing this article, data from fieldwork carried out from 2010 to 2020 were used, along with information from institutional websites connected to the Ministry of Justice and Public Safety.
Downloads
References
ADORNO, S.; SALLA, F. “Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC”. Estudos Avançados, 21 (61), 2007.
BATISTA, R. L. A geografia da violência: uma abordagem espacial da criminalidade em Três Lagoas – MS. Dissertação de mestrado. Campo Grande, Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFMS, 2008.
BORGES, E. V. Adolescentes e jovens nas manchetes dos jornais impressos de Dourados/MS. Dissertação de mestrado. Dourados, Programa de Pós-Graduação em Educação da UFGD, 2014.
BRASIL. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Levantamento nacional de informações penitenciárias Infopen – janeiro de 2019. Infopen, 2019.
BRASIL. Ministério da Justiça. Segurança pública nas fronteiras: eixo central. Brasília, 2016.
BRASIL. Ministério Público. Vigia: programa nacional de segurança nas fronteiras, 2019.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral da Presidência da República. Secretaria Nacional da Juventude. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil. Brasília, Presidência da República, 2015.
BRIOLI, P. V. Da exclusão ao sonho: a (re)construção da identidade de adolescentes em Unidade Educacional de Internação (Unei) sul-mato-grossense. Dissertação de mestrado. rês Lagoas, Universidade Federal de Mato Grosso da Sul, 2019.
CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Educação preventiva ao uso de drogas. 2015.
FELTRAN, Gabriel de Santis. Fronteiras de tensão: um estudo sobre política e violência nas periferias de São Paulo. Tese de doutorado. Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, 2008.
NARCISO TORRES, E.; BESSA, C. ; TORRES, O. “Vidas negras: um panorama sobre os dados de encarceramento e homicídios de jovens negros no Brasil”. Revista Trama Interdisciplinar, v. 9, 2018, p. 86-106.
OLIVEIRA, G. F. Nas bocas da cidade de Corumbá-MS: o comércio de drogas na fronteira Brasil/Bolívia. Dissertação de mestrado. Campo Grande, Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços da UFMS, 2013.
OLIVEIRA, G. F.; GUIMARÃES, C. K. “As relações de reciprocidade e dívidas morais entre o presídio e a rua: A expansão e transnacionalização do Primeiro Comando da Capital (PCC) na fronteira Brasil-Bolívia”. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, vol. 11, 2018.
PEREIRA, J. G. O adolescente e o tráfico de drogas na cidade de Dourados: sob uma perspectiva subcultural. Dourados, UFGD, 2018.
REIS, A. F. “Violência e desenvolvimento local: um estudo sobre a criminalidade entre jovens de 15 a 24 anos em comunidades periurbanas de Campo Grande, MS”. Interações, v. 14, 2013.
SOARES, L. E. Juventude e Violência no Brasil Contemporâneo. Juventude e Sociedade: Trabalho, Educação, Cultura e Participação. 1ª ed., 2004, p. 130-159.
TELLES, V. S. “Ilegalismos urbanos e a cidade”. Novos Estudos, julho/2009, p. 153-73.
TORRES, E. N. S. A institucionalização da inteligência penitenciária nacional: o combate às organizações criminosas e o caso “Primeiro Comando da Capital (PCC)” nas prisões brasileiras. Rio de Janeiro, ESG, 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista USP

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Pertence à revista. Uma vez publicado o artigo, os direitos passam a ser da revista, sendo proibida a reprodução e a inclusão de trechos sem a permissão do editor. |