Individuação e imaginação simbólica em C. G. Jung – Um diálogo possível com o neo-Iluminismo

Autores

  • Marco Heleno Barreto Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i144p83-98

Palavras-chave:

Jung, individuação, imaginação simbólica, Romantismo, neo-Iluminismo

Resumo

A indisfarçável têmpera romântica da psicologia analítica forjada por C. G. Jung poderia, à primeira vista, torná-lo um pensador estranho a um evento que celebra o Iluminismo como valor. No entanto, uma consideração mais detida e livre de simplificações preconcebidas do pensamento de Jung (e do próprio Romantismo) pode descortinar perspectivas que podem e devem ser integradas em uma posição neo-iluminista crítica e consequente. Pretendo mostrar essa possibilidade examinando a concepção de individuação em Jung, compreendida segundo o ângulo da problemática universalidade-particularidade.

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Biografia do Autor

  • Marco Heleno Barreto, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia

    Professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje) e autor de, entre outros, Pensar Jung (Edições Loyola).

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Publicado

2025-02-14

Edição

Seção

Dossiê Rouanet

Como Citar

BARRETO, Marco Heleno. Individuação e imaginação simbólica em C. G. Jung – Um diálogo possível com o neo-Iluminismo. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 144, p. 83–98, 2025. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.i144p83-98. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revusp/article/view/233940.. Acesso em: 9 mar. 2025.