Apenas maioria qualificada do Supremo Tribunal Federal deveria deter poder de declarar inconstitucionalidade de emenda constitucional
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8235.v117p159-167Parole chiave:
Constituição, Brasil, Jurisdição constitucional.Abstract
O artigo procura responder à seguinte questão: qual o quorum adequado para que o Supremo Tribunal Federal declare a inconstitucionalidade de uma emenda constitucional aprovada pelo poder constituinte reformador mediante maioria qualificada? Por meio da comparação com outras hipóteses de maioria qualificada previstas na Constituição e reflexão sobre os fundamentos da regra da maioria, baseadas em teoria desenvolvida por Jeremy Waldron, chega-se à conclusão de que esta declaração só deveria ser possível mediante maioria qualificada dos membros do tribunal.
Downloads
Riferimenti bibliografici
BRASIL. Lei Complementar n. 35, de 14 de março de 1979. Dispõe a Lei Orgânica da Magistratura Nacional. Portal do Planalto, Brasília, DF, 14 mar. 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp35.htm.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Aspectos do direito constitucional contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
FRIEDMAN, Barry. The will of the people: how public opinion has influenced the Supreme Court and shaped the meaning of the Constitution. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2009.
LANDA ARROYO, César. Constitución y fuentes del derecho: derechos, jurisdicción, democracia. Lima: Palestra Editores, 2006.
LIMA, Jairo Néia; BEÇAK, Rubens. Emenda constitucional e constitucionalismo político: a potencial moderação das críticas ao controle judicial de constitucionalidade. Conpedi Law Review, Uruguai, v. 2, n. 4, p. 275-296, jul./dez. 2016. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/conpedireview/article/view/3665/3165.
MENDES, Conrado Hübner. Constitutional courts and deliberative democracy. Oxford: Oxford University Press, 2013.
MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. São Paulo: Saraiva, 2011.
PASQUINO, Pasquale. Regole di maggioranza e democrazia costituzionale. Rivista trimestrale di diritto pubblico, Milano, v. 61, n. 4, p. 945-974, 2011.
POLETTI, Ronaldo. 1934. 3. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 2012. (Coleção Constituições Brasileiras; v. 3). Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/137602/Constituicoes_Brasileiras_v3_1934.pdf?sequence=10&isAllowed=y.
SARLET, Ingo Wolfgang; BRANDÃO, Rodrigo. Comentário ao art. 60 da Constituição Federal. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes; MENDES, Gilmar Ferreira; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz (coord.). Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013. p. 1.124-1.138.
WALDRON, Jeremy. Five to four: why do bare majorities rule on courts? The Yale Law Journal, New Haven, v. 123, n. 6, p. 1.692-1.730, April 2014. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/23745030#metadata_info_tab_contents.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2023 Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo

Questo volume è pubblicato con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Condividi allo stesso modo 4.0 Internazionale.