Système Urbain et Ségrégation des Femmes de la Périphérie

Auteurs

  • Marcelo Barbosa Araujo Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades Auteur https://orcid.org/0000-0002-9088-1926
  • Jéssica Anunciação Araujo da Silva Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades Auteur
  • Marcela Masson Traverssi Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades Auteur

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v11p171-186

Mots-clés :

Infrastructure urbaine, Mobilité, Emploi, Genre, Logement

Résumé

L'offre d'infrastructures urbaines est conditionnée par plusieurs facteurs. L'un de ces facteurs est concentré dans la matrice emploi-travail-revenu, qui sépare la plus grande offre d'infrastructures autour des zones où vit et circule la partie la plus riche de la société. Aussi nécessairement conditionné au cadre dicté par la matrice emploi-travail-revenu est le genre féminin, son comportement et son mode de vie. Ainsi, un autre facteur qui façonne l'offre d'infrastructures urbaines est lié au genre féminin, avec un accent sur la ségrégation des femmes autour de la précarité et l'exclusion des périphéries. Par conséquent, étudier la relation entre les infrastructures urbaines et la satisfaction des besoins des femmes est une voie nécessaire pour la conception de politiques de gestion urbaine plus efficaces et moins inégalitaires pour les femmes. Contribuant à cette tâche, cet essai traite du lien entre la fourniture d'infrastructures et le genre féminin, exposant une réalité guidée par la féminisation de la pauvreté et par une planification des infrastructures qui ne tient pas compte des besoins des femmes. La connexion des femmes périphériques avec l'infrastructure urbaine des grandes villes brésiliennes est visitée à partir de trois perspectives de la vie quotidienne : le logement, le travail et la mobilité.

 

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Marcelo Barbosa Araujo, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

    Licence en ingénierie de l'Escola Politécnica et en droit de la Faculdade de Direito et diplôme d'études supérieures en gestion des politiques publiques de l'Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brésil.

  • Jéssica Anunciação Araujo da Silva, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

    Étudiant diplômé en gestion des politiques publiques à l'École des arts, des sciences et des sciences humaines de l'Université de São Paulo

  • Marcela Masson Traverssi, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

    Étudiant diplômé en gestion des politiques publiques à l'École des arts, des sciences et des sciences humaines de l'Université de São Paulo

Références

Bourdieu, Pierre. (1997). Efeitos de lugar. Em Bourdieu, Pierre. A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes.

Brumer, Anita. (1987). O sexo da ocupação: considerações teóricas sobre a inserção da mão de obra feminina na força de trabalho. Centro de Recherches Sociologiques, Université de Paris X, Nanterre.

Bruschini, Cristina. (1998). Trabalho Feminino no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação? Fundação Carlos Chagas, São Paulo, Brasil.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Diferença cai em sete anos, mas mulheres ainda ganham 20,5% menos que homens. Acessado em 25 de Julho de 2021, de: https://censo2022.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/23924-diferenca-cai-em-sete-anos-mas-mulheres-ainda-ganham-20-5-menos-que-homens.html

Distrito Federal. (2012, 01 de junho). Lei n. 4848. Dispõe sobre a destinação de espaços exclusivos para mulheres e portadores de necessidades especiais no sistema metroviário do Distrito Federal.

Garcia, Carla Cristna. (2019). Notas Sobre a História dos Trabalhos das Mulheres na Sociedade Ocidental: das diferenças as desigualdades laborais de gênero. Revista Gestão & Políticas Públicas, 9(1), 123-140. https://doi.org/10.11606/rgpp.v9i1.175097

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Em média, mulheres dedicam 10,4 horas por semana a mais que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de pessoas. Acessado em 25 de Julho de 2021, de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27877-em-media-mulheres-dedicam-10-4-horas-por-semana-a-mais-que-os-homens-aos-afazeres-domesticos-ou-ao-cuidado-de-pessoas

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Estatísticas de Gênero: ocupação das mulheres é menor em lares com crianças de até três anos. Acessado em 25 de Julho de 2021, de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/30172-estatisticas-de-genero-ocupacao-das-mulheres-e-menor-em-lares-com-criancas-de-ate-tres-anos

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem. Acessado em 25 de Julho de 2021, de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20234-mulher-estuda-mais-trabalha-mais-e-ganha-menos-do-que-o-homem

Instituto de Economia. (2017). Cadernos de formação. Mulheres: mundo do trabalho e autonomia econômica. Cesite - carderno 3. As mulheres e o mercado de trabalho. São Paulo.

Massey, Doreen. (1994). Space, place, and gender. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Monteiro, Rosa., Freitas, Vivalda., & Daniel, Fernanda. (2018). Condições de trabalho num universo profissional feminizado. Revista Estudos Feministas, 26(2): e34529.

Novellino, Maria. (2004). Os estudos sobre feminização da pobreza e políticas públicas para mulheres. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP. Acessado em 25 de julho de 2021, de: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/issue/view/34

Organização das Nações Unidas. (2010). Direito a uma moradia adequada. Folhetos Informativos sobre Direitos Humanos. Genebra.

Pereira, Rosângela., Santos, Danioelle., & Borges, Waleska. (2005). A mulher no mercado de trabalho. II Jornada Internacional de Políticas Públicas. São Luís - MA, 23 a 26 de agosto.

Plan Brasil. (2014). Por ser menina no Brasil: Crescendo entre direitos e violências. São Paulo. Acessado em 25 de Julho de 2021, de: http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/03/1-por_ser_menina_resumoexecutivo2014.pdf

São Paulo. (2013). Projeto de Lei n. 175. Dispõe sobre a obrigatoriedade em manter-se no mínimo, um vagão em cada composição de trem ou metrô, para uso exclusivo de mulheres, em todo o Estado de São Paulo.

Rio de Janeiro. (2006, 23 de março). Lei n. 4733. Dispõe sobre a destinação de espaços exclusivos para mulheres nos sistemas ferroviário e metroviário do estado do Rio de Janeiro.

Saffioti, Heleieth I. B. (1985). Força de trabalho feminina no Brasil: no interior das cifras. Perspectivas, 8;95-141. Acessado em 25 de julho de 2021. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108258/ISSN1984-0241-1985-8-95-141.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Saffioti, Heleieth I. B. (1976). A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petropólis, Vozes. Acessado em 24 de julho de 2021, de: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3825626/mod_resource/content/1/Saffioti%20%281978%29%20A_Mulher_na_Soc_Classes.pdf

Sena, Maria., Pinto, Ludiane., Santos, Sherly., Freitas, Edineusa., & Silva Samara. M. (2015). A inserção da mulher no mercado de trabalho: reflexões teóricas a partir das desigualdades de gênero. VII Jornada Internacional de Políticas Públicas. Maranhão, 25 a 28 de agosto 2015. Acessado em 24 de julho de 2021, de: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo2/a-insercao-da-mulher-no-mercado-de-trabalho-reflexoes-teoricas-a-partir-das-desigualdades-de-genero.pdf

Silva, Alessandro Soares da. (2018). A Ação Pública: um outro olhar sobre Estado, Sociedade e Políticas Públicas. Revista Gestão & Políticas Públicas, 8(1), 194-204. Acessado em 07 de maio de 2021, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v8i1.175154

Silva, Alessandro Soares da., & Souza, Lorraine Lopes. (2015). Trabalho, Lazer e relações de Gênero na Ótica de Mulheres Imigrantes. Revista Electrónica de Psicología Política, 13(35), 72-109. Acessado em 12 de maio de 2021, de: http://www.psicopol.unsl.edu.ar/pdf/2015-Diciembre-05.pdf

Silva, Douglas. (2019). Laços Comunitários e Estigma: um estudo sobre o Programa Minha Casa Minha Vida. Revista Gestão & Políticas Públicas, 9(2), 274-291. Acessado em 07 de maio de 2021, de: https://doi.org/10.11606/rgpp.v9i2.146707

Teles, Maria Amélia. (1993). Breve história do feminismo no Brasil. Brasília: Editora Brasiliense.

Argentina garantirá aposentadoria para mães por cuidados aos filhos. (2021, 21 de Julho). Brasil. Acessado em 24 de Julho, de: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/07/21/argentina-aposentadoria-maes-e-gestantes.htm

Villaça, Flávio. (2011). Segregação Urbana E Desigualdade. Estudos Avançados. Estudos Avançados. São Paulo jan-abr, 2011. Acessado em 30 de julho de 2021, de: https://www.scielo.br/j/ea/a/7G8LTmdQbCjCHqXg87Gs3SD/?lang=pt

Waiselfisz, Julio Jacobo. (2014). Mapa da violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. Acessado em maio de 2021, de: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf

Téléchargements

Publiée

2021-08-21

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

Système Urbain et Ségrégation des Femmes de la Périphérie. (2021). Revue Gestion & Politiques Publiques, 11(1), 171-186. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v11p171-186