Estrongiloidíase intestinal invasiva como causa de abdome agudo, em paciente submetido à corticoterapia

Autores/as

  • Maria Aparecida Marchesan Rodrigues University of the State of São Paulo; Botucatu Medical School; Division of Gastroenterology
  • Raquel Cardoso Fróes University of the State of São Paulo; Botucatu Medical School; Division of Gastroenterology
  • Alexandre Anefalos University of the State of São Paulo; Botucatu Medical School; Division of Gastroenterology
  • Shoiti Kobayasi University of the State of São Paulo; Botucatu Medical School; Division of Gastroenterology

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812001000400002

Palabras clave:

Strongyloides stercoralis, Enterite invasiva, Abdome agudo, Corticoterapia

Resumen

A síndrome de hiperinfecção por Strongyloides stercoralis ainda constitui problema em áreas endêmicas, especialmente em pacientes portadores de imunosupressão. Os autores relatam um caso de estrongiloidíase intestinal invasiva, que se apresentou clinicamente com quadro de abdome agudo obstrutivo, em um paciente masculino de 73 anos, que estava recebendo metilprednisona 20 mg/dia há um ano devido à osteoartrite. O exame anatomopatológico de segmento do íleo demonstrou enterite invasiva com intensa infestação por Strongyloides stercoralis. O paciente evoluiu para óbito com quadro de septicemia, 6 dias após a intervenção cirúrgica. O presente caso destaca a importância da avaliação pré-operatória de estados co-mórbidos, mesmo em condições de urgência, visto que podem comprometer o êxito do tratamento cirúrgico e a vida do paciente. A possibilidade de estrongiloidíase intestinal invasiva deve ser considerada no diagnóstico diferencial dos quadros de abdome agudo em pacientes submetidos à terapêutica imunossupressora.

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Publicado

2001-08-01

Número

Sección

Original Articles

Cómo citar

Rodrigues, M. A. M., Fróes, R. C., Anefalos, A., & Kobayasi, S. (2001). Estrongiloidíase intestinal invasiva como causa de abdome agudo, em paciente submetido à corticoterapia . Revista Do Hospital Das Clínicas, 56(4), 103-106. https://doi.org/10.1590/S0041-87812001000400002