Brazilian social and political thought after 1964: collective actors, institutions and social change

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/2316901X.n89.2024.e10725

Keywords:

Brazilian social and political thought, Conservative modernization, Social change

Abstract

This dossier aims to investigate the impacts of the civil-military dictatorship (1964-1985) on Brazilian social and political thought. Through plural themes and perspectives, we encompass both the possibility of a dense and renewed discussion about our modernization's conservative style, as well as debates on collective actions and cultural transformations that contest its effects.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Alexander Couto Englander, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Alexander Couto Englander é pesquisador do Núcleo de Pesquisas e Estudos do Trabalho do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nupet/IESP/UERJ) e do Grupo de Pesquisa Democracia e Teoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GPDET/UFRJ) e autor de Dilemas da revolução brasileira: democracia contra demofobia (Appris, 2022) e de Em busca da nação: ação coletiva nos ensaios de Oliveira Vianna e Caio Prado Jr. (Dialética, 2022).

  • Bernardo Ricupero, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Bernardo Ricupero é professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (DCP/USP), bolsista de produtividade do CNPq (Nível 2), diretor-presidente do Centro de Estudos Contemporâneos (Cedec) e autor de Entre Ariel, Caliban e Próspero: dilemas da identidade (latino) americana pensados a partir do Brasil (Alameda, 2024).

  • Karim Helayel, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Karim Helayel é pesquisador de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ), com bolsa do CNPq, e autor de Fernando Henrique Cardoso, um perfil intelectual (Hucitec, 2024).

  • Leonardo Belinelli, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

    Leonardo Belinelli é professor do Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (DDAS) e do programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), autor de Os dilemas do patrimonialismo brasileiro: as interpretações de Raymundo Faoro e Simon Schwartzman (Alameda, 2018) e coautor de Estado e democracia: uma introdução ao estudo da política (Zahar, 2021).

References

AGUIAR, Thais Florencio de. Demofobia e demofilia: dilemas da democratização. Rio de Janeiro: Editora Azougue, 2015.

BELINELLI, Leonardo. Marxismo como crítica da ideologia: um estudo sobre os pensamentos de Fernando Henrique Cardoso e Roberto Schwarz. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, 2019.

BOTELHO, André. Apresentação – Sociologia política e pensamento social. In: BOTELHO, André. O retorno da sociedade: política e interpretações do Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

BOTELHO, André; RICUPERO, Bernardo; BRASIL JR., Antonio. Cosmopolitism and localism in the Brazilian social sciences. Canadian Review of Sociology, n. 54, p. 216-236, 2017. https://doi.org/10.1111/cars.12146.

BRASIL JR., Antonio. Passagens para a teoria sociológica: Florestan Fernandes e Gino Germani. São Paulo: Hucitec, 2013.

CARDOSO, Adalberto Moreira. A construção da sociedade do trabalho no Brasil. Uma investigação sobre a persistência secular das desigualdades. Rio de Janeiro: Amazon, 2019.

CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

CARVALHO, José Murilo de. Elite and State-building in Imperial Brazil. Tese (Doutorado). Stanford University, 1974.

ENGLANDER, Alexander. Dilemas da Revolução Brasileira: democracia contra demofobia. Curitiba: Appris, 2022.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. São Paulo: Globo, 2005.

FERNANDES, Florestan. Poder e contrapoder na América Latina. São Paulo: Expressão Popular, 2015.

FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Expressão Popular, 2017.

FERNANDES, Florestan. Apontamentos sobre a “teoria do autoritarismo”. São Paulo: Expressão popular, 2019.

FICO, Carlos. Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas. Tempo & Argumento,v. 9, n. 10, p. 5-74, 2017. https://doi.org/10.5965/2175180309202017005.

FORJAZ, Maria Cecília Spina. A emergência da ciência política no Brasil: aspectos institucionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1997, v. 13, n. 35, p.1-35. https://doi.org/10.1590/S0102-69091997000300007.

FORTES, Alexandre et al. Na luta por direitos: leituras recentes em história social do trabalho. Campinas, SP: Unicamp, 1999.

FRENCH, John D. O ABC dos operários: conflitos e alianças de classe em São Paulo, 1900-1950. São Paulo: Hucitec; São Caetano do Sul: Prefeitura de São Caetano do Sul, 1995.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

Gonzalez, Lélia; Hasenbalg, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

HELAYEL, Karim. Fernando Henrique Cardoso, um perfil intelectual. São Paulo: Hucitec, 2024.

HELAYEL, Karim; BOTELHO, André. De volta a Barrington Moore Jr.: a criatividade da sociologia histórica em três atos. Sociologia & Antropologia, v.14, n. 2, 2024, p.1-25. https://doi.org/10.1590/2238-38752024v14210.

KEINERT Fábio; SILVA, Dimitri. A gênese da ciência política brasileira. Tempo Social, 2010, v. 22, n. 1, 2010, p. 79-98. https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100005.

LESSA, Renato. O campo da ciência política no Brasil: uma aproximação construtivista. In: MARTINS, Carlos Benedito (Coord.). Horizontes das ciências sociais no Brasil: ciência política. São Paulo: Barcarolla, 2010.

MARTINS, Luciano. Pouvoir et développement économique: formation et évolution des structures politiques au Brésil. Paris: Anthropos, 1976

MOORE JR., Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

MOTTA, Rodrigo Patto Sá. As universidades e o regime militar: cultura política brasileira e modernização autoritária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2014.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.

MOURA, Clóvis. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Anita, 1994.

NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

NASCIMENTO, Abdias do. Quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. Rio de Janeiro: Ipeafro, 2019.

OLIVEIRA, Francisco. A economia brasileira: crítica à razão dualista. Estudos Cebrap, n. 2, 1972.

RAMOS, Alberto Guerreiro. Patologia social do branco brasileiro. In: RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Andes, 1957.

REIS, Elisa. The agrarian roots of authoritarian modernization in Brazil, 1880-1930. PhD Dissertation. Department of Political Science/Massachusetts Institute of Technology, 1979.

RICUPERO, Bernardo. Da revolução burguesa à modernização conservadora: o debate sobre 1964. In: ARAÚJO, Cícero; RICUPERO, Bernardo; RUGITSKY, Fernando, SINGER, André (Org.). O segundo círculo: centro e periferia em tempos de guerra. Campinas: Editora Unicamp, 2024, p.337-364.

SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiência, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1976.

SANTANA, Marco Aurélio. Homens Partidos. São Paulo: Boitempo; Rio de Janeiro: Universidade do Rio de Janeiro, 2001.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos. (1964) Quem dará o golpe no Brasil?. In: CARVALHO, Nanci Valadares de. (Org.). Trilogia do terror: a implantação 1964. Rio de Janeiro: Vértice/RT, 1988.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos. The calculus of conflict: impasse in Brazilian politics and the crisis of 1964. PhD Dissertation. Stanford University, 1979.

SKOCPOL, Theda; LIAZOS, Ariane; GANZ, Marshall. What a mighty power we can be: African American fraternal groups and the struggle for racial equality. Princeton, NJ; Oxford, U.K.: Princeton University Press, 2006.

Souza-Lobo, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Expressão Popular, 2021.

VELHO, Otávio. Capitalismo autoritário e campesinato. São Paulo; Rio de Janeiro: Difel, 1979.

VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

VIANNA, Luiz Werneck. A revolução passiva no Brasil: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1997.

Published

2024-12-17

Issue

Section

Dossier - Brazilian social and political thought after 1964: collective actors, institutions and social change

How to Cite

Englander, A. C. ., Ricupero, B., Helayel, K., & Belinelli, L. (2024). Brazilian social and political thought after 1964: collective actors, institutions and social change. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 1(89), e10725. https://doi.org/10.11606/2316901X.n89.2024.e10725