Estoque, composição e distribuição da força de trabalho de enfermagem no Brasil: uma fotografia

Autores

  • Ana Paula Cavalcante de Oliveira Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0654-1417
  • Ana Beatriz Zanardo Mion Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6944-3905
  • Mariana Lopes Galante Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2072-7875
  • Gabriela Di Donato Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9451-064X
  • Carla Aparecida Arena Ventura Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0379-913X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6937.4288

Palavras-chave:

Mão de Obra em Saúde; Enfermagem; Organização e Administração; Políticas, Planejamento e Administração em Saúde; Brasil; Política Pública

Resumo

Objetivo: analisar a disponibilidade (estoque e composição) e acessibilidade (distribuição geográfica) da força de trabalho de enfermagem no Brasil. Método: estudo descritivo e transversal, com coleta retrospectiva de dados, identificados por meio da combinação de bancos de dados disponíveis em sites institucionais e estruturados de acordo com indicadores das “Contas Nacionais da Força de Trabalho em Saúde” da Organização Mundial da Saúde. Consideraram-se, para o estudo, profissionais de enfermagem de nível superior (enfermeiros) e nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem). Indicadores de estoque, composição, distribuição (por faixa etária e sexo) e razão de enfermeiros para médicos foram incluídos. Resultados: houve aumento no número de profissionais, entre 2005 e 2010, principalmente nos profissionais de nível médio e técnico. Há mais profissionais entre 36 e 55 anos, com predominância do sexo feminino em todas as categorias, apesar do aumento do sexo masculino. Observou-se distribuição desigual de profissionais nas regiões do país, sendo a região Sudeste a com maior número de profissionais. A razão de enfermeiros por médico é inferior a um nas regiões Sul e Sudeste. Conclusão: apesar do elevado contingente de enfermeiros, sua distribuição é desigual. O crescimento de técnicos de enfermagem superou significativamente o de enfermeiros, indicando políticas de formação técnica mais intensivas que as encontradas no ensino superior.

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Publicado

2024-08-30

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Estoque, composição e distribuição da força de trabalho de enfermagem no Brasil: uma fotografia. (2024). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 32, e4288. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6937.4288