Reabilitação robótica nas complicações clínicas após câncer de mama: exoesqueleto de membros superiores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2024.216066Palabras clave:
Câncer de mama, Reabilitação robótica, Eletromiografia, Dor,, Amplitude de movimentoResumen
Introdução: O câncer de mama promove diversas alterações físico-funcionais. As técnicas inovadoras de tratamento fisioterapêutico, como a reabilitação robótica podem contribuir na prevenção ou tratamento dessas complicações. Objetivos: avaliar os efeitos da reabilitação robótica nas complicações clínicas secundárias ao câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico longitudinal constituído por 13 mulheres após câncer de mama, G1 (Grupo reabilitação robótica) e 13 mulheres que não realizaram cirurgia devido câncer de mama, e constituíram o GC (Grupo Controle) para obtenção dos dados de referência de eletromiografia e dinamometria. Foram realizados dez atendimentos clínicos consecutivos. Na sessão 1 (S1), sessão 5 (S5) e sessão 10 (S10) foram avaliados os seguintes parâmetros: força escapular e manual, atividade mioelétrica, dor, amplitude de movimento, linfedema e qualidade de vida. Resultados: Foi obtida atenuação do limiar de dor ao comparar S5 com a S10 (p=0,002) e ao término do tratamento (p=0,01); redução do linfedema após 10 sessões (p=0,04); aumento da ADM de abdução ao comparar S1 com S10 (p=0,05); flexão (p=0,002) na S1 em relação S10 e extensão de ombro (p=0,05) na S5; e melhora da qualidade de vida nos domínios D, EGS, V, AS e SM. Em relação a análise eletromiográfica observou-se aumento da força escapular e manual do GC versus G1, e alterações em variáveis estimadas a partir dos sinais coletados, destacando-se o aumento na amplitude do sinal para as características MAV, PEAK e RMS dos músculos bíceps braquial, deltóide anterior e médio ao comparar S1 versus S10. Diante da avaliação utilizando o dinamômetro,as mulheres sadias apresentaram aumento da força escapular e manual em relaçãoas voluntárias após câncer de mama. Conclusão: o uso da terapia robótica foi positivo para a atenuação da dor, linfedema, amplitude de movimento, aumento no recrutamento de fibras musculares e melhora do sinergismo muscular, fatores estes que contribuíram na melhora do questionário de qualidade de vida.
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