Cultura de segurança do paciente na ótica de trabalhadores e equipes da atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2019053000788Palavras-chave:
Segurança do Paciente, Atenção Primária à Saúde, recursos humanos, Pessoal de Saúde, Conhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeResumo
OBJETIVO: Analisar se a cultura de segurança do paciente entre os profissionais da atenção primária à saúde difere entre as equipes de saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, quantitativo, realizado nos meses de abril e maio de 2017, em um município da região Sul do Brasil. Participaram 144 profissionais que responderam ao questionário “Pesquisa sobre Cultura de Segurança do Paciente para Atenção Primária”. Os dados foram analisados no programa Statistical Analysis Software e expressos em porcentagens de respostas positivas. Os preceitos éticos estabelecidos para pesquisas com seres humanos foram cumpridos. RESULTADOS: A cultura de segurança do paciente é positiva entre 50,81% dos profissionais e as dimensões “seu serviço de saúde” (63,39%) e “segurança do paciente e qualidade” (61,22%) obtiveram as maiores médias de respostas positivas. Identificou-se diferenças significativas entre as equipes de saúde da família e de saúde bucal (α = 0,05 e p < 0,05), nas dimensões “segurança do paciente” (p = 0,0274) e “trabalho no serviço de saúde” (p = 0,0058). CONCLUSÕES: Concluiu-se que, apesar de próxima da média, a cultura de segurança do paciente entre os profissionais da Atenção Primária à Saúde é positiva e existem diferenças na cultura de segurança entre as equipes de saúde da família e saúde bucal em relação às equipes de atenção básica.