Pesquisa epidemiológica contemporânea em câncer: polimorfismos genéticos e ambiente

Autores

  • Victor Wünsch Filho Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Marco A Zago Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300023

Palavras-chave:

Neoplasias^i2^sepidemiolo, Polimorfismo^i2^sgenét, Riscos ambientais, Epidemiologia molecular

Resumo

A suscetibilidade individual ao câncer envolve fatores como mudanças na expressão dos oncogenes e genes supressores de tumores e, também, diferenças em genes específicos que regulam a ação de enzimas metabólicas e de reparo do DNA. Estudos epidemiológicos relacionando polimorfismos genéticos e câncer têm mostrado riscos relativos tênues. Pesquisas abordando simultaneamente a prevalência de polimorfismos genéticos e a exposição a fatores ambientais podem conduzir a resultados relevantes para a compreensão da etiologia do câncer e dos mecanismos da carcinogênese e, ainda, trazer novas contribuições sobre o prognóstico da doença. No presente artigo, discute-se a lógica da epidemiologia molecular na pesquisa em câncer, ressaltando-se o exame de polimorfismos genéticos nos estudos caso-controle e de coorte, bem como os fatores que podem introduzir vieses e confusão. Assim como na pesquisa epidemiológica clássica, na epidemiologia molecular é necessário avaliar aspectos relacionados à precisão e à acurácia na fase de planejamento do estudo.

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Publicado

2005-06-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Wünsch Filho, V., & Zago, M. A. (2005). Pesquisa epidemiológica contemporânea em câncer: polimorfismos genéticos e ambiente . Revista De Saúde Pública, 39(3), 490-497. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300023