Estudo de caso-controle sobre mortalidade infantil em Caxias do Sul

Autores

  • Karina Giane Mendes Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Maria Teresa Anselmo Olinto Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Juvenal Soares Dias da Costa Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200009

Palavras-chave:

Mortalidade infantil, Mortalidade neonatal^i2^ssaúde públ, Cuidado pré-natal, Fatores de risco, Parto, Epidemiologia descritiva

Resumo

OBJETIVO: Identificar os fatores de risco associados à mortalidade infantil, especificamente à mortalidade neonatal. MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caso-controle no município de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Investigaram-se as características do pré-natal e parto e causas de morte, para todos os nascidos vivos entre o ano de 2001 e 2002, com Declaração de Nascidos preenchida, cujas mães residiam no município. Como casos, foram definidos todos os óbitos no primeiro ano de vida. Como controles foram selecionadas as duas crianças nascidas imediatamente após o caso, no mesmo hospital e mesmo sexo e que não faleceram até completar o seu primeiro ano de vida. A análise multivariada foi realizada por meio de regressão logística condicional. RESULTADOS: Houve queda da mortalidade infantil, com maior redução no seu componente pós-neonatal. As variáveis idade gestacional (<36 semanas), peso ao nascer (menos de 2.500 g) e Apgar no 5º minuto (até 6) permaneceram no modelo final da análise multivariada, após o ajuste. CONCLUSÕES: As condições perinatais representam quase a totalidade das mortes neonatais, e a maioria das mortes ocorre no momento do nascimento. O principal desafio para redução da mortalidade infantil nesta cidade é a redução na mortalidade pelas condições perinatais que ocorrem no período neonatal.

Downloads

Publicado

2006-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Mendes, K. G., Olinto, M. T. A., & Costa, J. S. D. da. (2006). Estudo de caso-controle sobre mortalidade infantil em Caxias do Sul . Revista De Saúde Pública, 40(2), 240-248. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000200009