Análise geoestatística de casos de hanseníase no Estado de São Paulo, 1991-2002
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000600022Palavras-chave:
Hanseníase^i1^sepidemiolo, Distribuição espacial, Sistemas de informação geográfica, Estudos ecológicosResumo
OBJETIVO: Analisar o padrão espacial da ocorrência dos casos de hanseníase para identificar áreas com probabilidade de riscos de transmissão da doença. MÉTODOS: Estudo ecológico, tendo como unidade de análise os municípios do Estado de São Paulo georreferenciados em seus centróides. A fonte de dados utilizada foi o banco informatizado dos casos de hanseníase notificados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, no período de 1991 a 2002. Utilizou-se de técnicas de geoestatística para a detecção das áreas de probabilidade de risco para hanseníase e quantificação da dependência espacial dos casos. RESULTADOS: Detectou-se o alcance de dependência espacial de 0,55 graus de coordenadas georreferenciadas, correspondendo aproximadamente a 60 km. As principais áreas de probabilidade de risco encontradas foram as regiões nordeste, norte e noroeste do Estado. CONCLUSÕES: A verificação de áreas com probabilidades de riscos de casos de hanseníase, utilizando-se a análise da dependência espacial, pode ser ferramenta útil para avaliar a situação de saúde e planejar alocação de recursos.Downloads
Publicado
2006-10-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Opromolla, P. A., Dalben, I., & Cardim, M. (2006). Análise geoestatística de casos de hanseníase no Estado de São Paulo, 1991-2002 . Revista De Saúde Pública, 40(5), 907-913. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000600022