Leishmaniose visceral no Brasil: fundamentos e preocupações em relação ao controle de reservatórios

Autores

  • Guilherme Loureiro Werneck Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Estudos em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005615

Resumo

O controle da leishmaniose visceral zoonótica representa grande desafio, particularmente no Brasil, onde um paulatino processo de expansão geográfica da doença vem sendo verificado há mais de 30 anos. Nesse contexto, humanos não são considerados relevantes para manutenção da transmissão. Assim, as estratégias usualmente utilizadas com vistas à redução do risco de transmissão se baseiam no controle das populações de vetores e reservatórios. Dentre essas estratégias, a eliminação de cães infectados, correntemente utilizada no Brasil, tem sido das mais questionadas. Neste comentário, apresentam-se os fundamentos que justificam diferentes estratégias de controle orientadas para a população de reservatórios, assim como os limites e preocupações associadas a cada abordagem.

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Publicado

2014-10-01

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Como Citar

Werneck, G. L. (2014). Leishmaniose visceral no Brasil: fundamentos e preocupações em relação ao controle de reservatórios . Revista De Saúde Pública, 48(5), 851-856. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005615