Da Instituição asilar ao território: caminhos para produção de sentido nas intervenções em saúde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1999.224488Palavras-chave:
Desinstitucionalização, tendências, Terapia ocupacional, tendências, SUS (BR), Saúde mental, Pessoas deficientes, reabilitaçãoResumo
Este artigo discute a temática da atenção em terapia ocupacional às pessoas com transtornos mentais e às pessoas com deficiências pautada nas diretrizes de autonomia e inclusão social, apresentando alguns dos desafios teóricos e práticos que emergem nos itinerários de produção dessas diretrizes no contexto do Sistema Único de Saúde. Inicialmente são apresentados dados de estudo de uma instituição asilar para pessoas com deficiências que, evidenciando algumas das condições que motivaram a internação, desvelam a interação de diferentes questões e necessidades do contexto de vida desta população como fundamental no percurso que conduz à internação asilar. A perspectiva de produção de autonomia e de inclusão social inscreve a necessidade de desmontar as soluções institucionais existentes para poder (re)conhecer, (re)contextualizar e (re)complexifiar as pessoas em seus contextos. Ancorado no referencial teórico da desinstitucionalização para a análise deste processo apresenta a centralidade da transformação da relação de tutela para a superação das instituições asilares e para a construção de projetos territoriais de atenção. Compreende-se esta trajetória como processo social no qual interagem diversas dimensões, inscrevendo, necessariamente, novas formas de conhecer, olhar e interagir com as pessoas com a experiência do adoecer e da deficiência que possam contemplar a complexidade das pessoas em sua rede de relações e em seus projetos de vida.
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Copyright (c) 1999 Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo
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