Na articulação entre o "falar" e o "fazer" a construção da historicidade na psicose
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1992.224587Palavras-chave:
Terapia Ocupacional, métodos, Distúrbios psicóticos, psicologia, Psicanálise, tendênciasResumo
A constituição da historicidade para o paciente com psicose, está diretamente articulada ao desenvolvimento da comunicação a partir do poder fazer-se compreender. Trata-se aqui, do antes da recuperação da história de um indivíduo por ele mesmo; da instauração de um diálogo através daquilo que o terapeuta pode receber e perceber como informação através da ação e da atividade do paciente. Concomitante ao "fazer", existe um "falar", por meio de uma linguagem sintomaticamente denominada de dissociada. Essas duas formas de mostrar-se podem ser consideradas pelo terapeuta como informações, por força da comunicação unilateral com que se nos apresentam. Essas informações são parte do acervo histórico do paciente, que por uma legislação interna própria, escolhe as passagens a serem conhecidas e avaliadas. Recuperá-las e armazenálas é procedimento técnico do terapeuta. Nessa mesma técnica a articulação das informações aparentes no "fazer" e no "falar", exigem do terapeuta uma enorme reflexão para a escolha de condutas que propiciem engates entre elas. Este será, então, o espaço virtual para a historicidade que desencadeará o diálogo entre paciente e terapeuta.
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