La trayectoria pendular del TEN: ir y venir en la práctica de mediación con el público
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i2p45-76Palabras clave:
Teatro negro, Público, Escena, Negritud, BlanquitudResumen
El Teatro Experimental Negro (TEN) tuvo la difícil tarea de mantenerse entre la negritud y la blanquitud para complacer a su público y constituirse como artistas en el país. La imagen del péndulo nos remite al grupo de teatro, visto desde el dilema de su tiempo que lo hizo ir y venir entre contextos sociales, arriesgándose incluso a fracturar la radicalidad de un proyecto militante. Además, alude al ir y venir como práctica de mediación y, en este sentido, pedagógica de un público mayoritariamente blanco. En este estudio se propone reflexionar sobre cómo el perfil del público, con sus experiencias, colocaciones y gustos, puede influir en la concepción de la escena de un grupo y su trayectoria; un problema teórico y práctico que concierne no solo al trabajo del colectivo de artistas negros, sino a cualquier producción y proyecto teatral contemporáneo. A ejemplo de la práctica artística del TEN, se buscan implicaciones dentro y fuera de la escena de las producciones teatrales negras sin la recepción de espectadores negros. Este estudio muestra cómo el público puede influir en la dinámica teatral, especialmente cuando los cuerpos en escena se insertan en códigos previos a su anuncio que necesitan combatirse radicalmente.
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